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Mercado reduz estimativa para inflação menor em 2009 e 2010

Economistas consultados pelo Banco Central revisaram para baixo suas previsões para a inflação e já esperam IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) menor em 2009 e 2010.
De acordo com a pesquisa Focus, feita na última semana e divulgada ontem pelo Banco Central, a previsão é que a inflação oficial encerre o ano em 4,27%, contra estimativa anterior de 4,29%. Já para 2010, a projeção agora é de 4,45%, contra os 4,50% previstos na semana anterior.
Os economistas mantiveram suas previsões para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano em 0,18%. Para 2010, também foi mantida a estimativa da semana passada de crescimento de 4,80% da economia brasileira.
O mercado manteve ainda as projeções feitas anteriormente para a taxa básica de juros (Selic). Após o Copom (Conselho de Política Monetária) manter na semana anterior os juros em 8,75%, os economistas apostam que a Selic fechará o ano neste patamar. O conselho se reúne uma vez mais em 2009, em dezembro. Para 2010, a expectativa é que os juros encerrem o ano em 10,50%.

Mais inflação

A previsão do mercado para o IGP-DI melhorou, passando de queda de 0,41% para redução de 0,44%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), a previsão passou de -0,65% para -0,87%. Os dois indicadores são usados no cálculo dos reajustes de contratos e preços administrados, entre eles, contas de luz e aluguéis. A previsão para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica), se manteve em 3,99%. Para 2010, as previsões para os IGPs e para o IPC-Fipe em 4,5%.
O mercado financeiro prevê o dólar comercial em R$ 1,70 para o fim de 2009, mesma previsão feita anteriormente. Já para 2010, a projeção do mercado foi mantida em R$ 1,75.
A previsão para o superavit da balança comercial passou para US$ 26 bilhões (contra US$ 25.85 na semana anterior) e para o deficit nas transações correntes aumentou para US$ 16.9 bilhões (contra US$ 16.8 bilhões).
A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões e a relação dívida/PIB foi de 44%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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