Sinais de perda de fôlego na economia no final do ano passado reduziram as expectativas de uma retomada mais forte da atividade em 2014.
As previsões de crescimento do início do ano já indicavam um desempenho mais fraco do que em 2013. O cenário se deteriorou ao longo de janeiro e no início deste mês com a divulgação de novos dados: a projeção caiu para baixo de 2%.
Consulta do Banco Central para o Boletim Focus, divulgado semanalmente, mostrou hoje nova piora. Para os economistas, a economia deve crescer 1,79% em 2014. Na semana anterior, a previsão era de alta de 1,9%.
A revisão reflete uma perda de dinamismo no final do ano passado, quando o varejo e a indústria surpreenderam negativamente e tiveram desempenho bem abaixo do previsto.
O indicador de atividade do Banco Central sugere que o país pode ter terminado o quarto trimestre com uma retração pelo segundo período seguido e forçou uma nova rodada de revisões para este ano. O Itaú, por exemplo, reduziu de 1,9% para 1,4% a expectativa para o avanço do PIB em 2014.
Além do efeito estatístico de um ano para o outro, entram no radar de obstáculos para 2014 as barreiras comerciais da Argentina, um dos principais parceiros no comércio exterior, o ciclo de alta nos juros, inflação elevada e a desvalorização do real.
O dólar deve chegar a R$ 2,58 no final do ano e a taxa básica de juros deve alcançar 11,25%, segundo as projeções reunidas no boletim.
Os economistas ouvidos pelo Banco Central também voltaram a elevar a projeção para o índice de preços. A expectativa é que a inflação termine o ano em 5,93%, ante 5,89% na semana anterior.
Mercado prevê alta menor para 2014
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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