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Mercado global tem rápida ascensão

Dados da Research & Markets indicam que as previsões do mercado global de biometria se anteciparam em três anos, devendo ultrapassar US$ 10 bilhões de faturamento já em 2014. Vale ressaltar que Estados Unidos e Europa respondem juntos por 62% desse mercado, mas é relevante como países da América Latina vêm adotando essa tecnologia que oferece ganho de segurança sem impor grandes esforços aos usuários. Ao contrário, a facilidade com que o público final está lidando com os sensores biométricos demonstra o enorme potencial da tecnologia.
Do ponto de vista do cliente, o uso do sensor biométrico é fácil e intuitivo. Nos caixas eletrônicos, por exemplo, basta aproximar o dedo do leitor de impressão digital e pronto –não há necessidade de memorizar senhas e códigos para ter acesso à conta bancária. Do ponto de vista tecnológico, também houve grandes avanços. Se, no passado, as primeiras tentativas de se introduzir a biometria não foram tão bem-sucedidas, hoje a leitura da impressão digital pode ser feita sob quaisquer circunstâncias a partir de um sensor de imagem multiespectral. “Qualquer dedo pode ser identificado: sujo, molhado, ressecado ou desgastado. O sistema de imagem multiespectral utiliza diferentes comprimentos de ondas eletromagnéticas para capturar tanto a imagem da superfície do dedo, como a parte interna, formada por vasos sanguíneos que reproduzem o mesmo padrão da pele. Isso aumenta a segurança e a comodidade para os usuários”, diz Juan Carlos Tejedor, diretor comercial da Lumidigm para a América Latina –empresa norte-americana que exporta sensores de impressão digital para várias partes do mundo.
No Brasil, alguns dos maiores bancos públicos e privados já contam com os sensores biométricos de imagem multiespectral nos caixas eletrônicos. “O Brasil está muito avançado em termos de tecnologia financeira e está rapidamente incorporando a biometria como forma aumentar a segurança impondo menos esforços aos clientes bancários – que não precisam mais decorar tantas senhas ou, pior ainda, carregar consigo papéis com essas anotações. O retorno por parte dos correntistas tem sido surpreendentemente bom. Hoje, a biometria é rápida, simples e funciona”, diz Tejedor.
Na opinião do executivo, no curto prazo a maioria dos clientes de bancos brasileiros estará usando a impressão digital para ter acesso à conta bancária no caixa eletrônico, em lugar da senha. “O número de caixas eletrônicos que contam com sensores biométricos representa algo em torno de 10%. Trata-se de um aumento expressivo, já que até poucos anos atrás apenas 2% ou 3% dispunham da tecnologia. Acreditamos na rápida adoção dessa tecnologia pela maioria dos bancos brasileiros, dado o crescente interesse que vêm demonstrando pela tecnologia de imagem multiespectral”.
A Lumidigm Inc., empresa norte-americana de soluções globais de autenticação, se dedica a prover uma identificação segura e confiável de pessoas, produtos e credenciais. Com sede em Albuquerque, no Novo México (Estados Unidos), os sensores biométricos da Lumidigm e os equipamentos de soluções visuais opticamente aprimoradas atendem às necessidades dos clientes de todo o mundo em termos de controle de acesso físico e lógico em mercados como bancos, instituições de saúde, entretenimento e parques temáticos, além da identificação civil e governamental. A Lumidigm e seus parceiros estão desenvolvendo soluções de aplicação industrial, comercial e de transportes.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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