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Mercado financeiro volta a elevar expectativas para inflação e PIB

A previsão de inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Con-sumidor Amplo) passou de 3,77% para 3,86%, o segundo ajuste consecutivo. Para o ano que vem ela foi mantida em 4%. As projeções fazem parte do boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Bacen.
O IPCA é utilizado pelo governo no sistema de metas de inflação. O centro da meta é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. Ou seja, mesmo com a elevação da projeção, os analistas do mercado financeiro ainda acreditam que a inflação ficará abaixo do centro da meta.
A expectativa para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) foi elevada de 3,66% para 3,97%. Já a do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) passou de 3,64% para 3,82% neste ano. Nos dois casos, foi a quar-ta semana seguida de elevação. Para 2008, a previsão de ambos os índices foi mantida em 4%. O BC registrou também que o mercado financeiro ajustou para cima, pela quarta vez consecutiva, a projeção em relação à expansão da economia brasileira. A previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) foi elevada de 4,62% para 4,64%. Para 2008, ela passou de 4,35% para 4,40%. Esse reajuste mostra que os agentes financeiros estão confiantes que a crise que atingiu os mercados nas últimas semanas não terá impacto a economia real.
Em relação à produção industrial, a aposta de crescimento neste ano foi elevada de 4,81% para 4,89%.
Os analistas mantiveram ainda a projeção de que a Selic, a taxa básica de juros, termine o ano em 10,75% ao ano. Para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, a aposta é de um corte de 0,25 ponto percentual. Na última reunião, o corte foi de meio ponto e a taxa foi reduzida para 11,5% ao ano.
A projeção para o superávit da balança comercial, que é o saldo positivo entre exportações e importações, foi reduzida para US$ 42,7 bilhões, ante US$ 43 bilhões do levantamento anterior.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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