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Mercado de suplementos cresceu 12% em 2018 no País

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O Brasil é um dos países que mais crescem no segmento de suplementos alimentares. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (ABENUTRI), em 2018, só o setor de Sport Nutrition, uma das quatro divisões do mercado (que ainda inclui Wellness, Perda de Peso e Nutrição Cosmética) faturou cerca de R$ 2,24 bilhões, crescendo 12% em relação ao ano anterior, e a expectativa é que em 2019 ultrapasse esse índice, registrando crescimento na ordem de 15%.

“O pico de crescimento do setor de sport nutrition foi em 2012, de 21%. Desde então, houve redução do percentual de crescimento, mas sempre avançamos”, explica o presidente da Abenutri, Marcelo Bella, que também é CEO da Black Skull. Segundo ele, a estimativa dos próximos cinco anos é promissora e se dá devido ao aumento do número de consumidores de suplementos no Brasil.

Com o crescimento do mercado fitness, a nova regulamentação da Anvisa, aprovada em meados de 2018, que contou com a participação da ABENUTRI,  criou regras específicas para o setor e irá contribuir para o acesso dos consumidores a suplementos alimentares seguros e de qualidade e ainda deve impactar no crescimento do setor a partir de 2024.

 “Nossa expectativa era de um crescimento de 15% em 2018, mas o mercado foi fortemente impactado por uma grande inadimplência. Ou seja, fornecedores acabaram tendo que restringir mais o crédito para os revendedores. 30% dos pagamentos do setor foram atrasados e as perdas com o não pagamento ficaram em torno de 4%”, explica Marcelo Bella.

Ainda assim, o executivo conta que há muito otimismo para o setor esse ano dado os últimos levantamentos.   “São resultados ainda bastante significativos. Primeiro pelo cenário interno desfavorável e segundo se comparado aos Estados Unidos, que é o mercado mais forte neste segmento, com crescimento anual em torno de 5%”, diz. “Acredito que haverá no Brasil mais investimentos no setor com aumento da confiança de investidores nacionais e internacionais com a nova gestão político-econômica. Esses investimentos devem ser aplicados na compra de mais insumos, mais importações e novas fábricas no país”, afirma Bella.
Atualmente, são comercializadas no Brasil mais de 500 marcas pertencentes a 100 empresas, sendo 70% nacionais e 30% importadas, num total de 11 mil pontos de venda. Não falta potencial para a área de suplementos deslanchar no mercado brasileiro. Os Estados Unidos faturam US$ 7 bilhões, ao ano, com mais de 4 mil marcas revendidas em 100 mil pontos de venda. “Isso só atesta o quanto ainda temos para conquistar em relação à suplementação e nutrição esportiva. Temos que conscientizar a população que suplemento esportivo não é esteróide anabolizante. Muito pelo contrário, são produtos seguros e de eficácia comprovada por estudos científicos, com benefícios reais à saúde de atletas e de pessoas que buscam mais qualidade de vida”, defende Bella.

O potencial de crescimento é grande, já que de 55 a 60 milhões de pessoas praticam atividades físicas no pais, sendo que 30 milhões estão dentro das 34.500 mil academias pelo país – o que representa 3,97% da população e uma média de 278 pessoas por academia, segundo pesquisas do IHRSA Global Report, entidade internacional do fitness. “Deste público, apenas 10% consome suplementos hoje”, diz o presidente.

Já em relação ao perfil do consumidor, Bella explica que 80% são jovens entre 15 e 30 anos, dos quais 80% homens e 20% mulheres das classes de A a D. Quanto aos canais de vendas, 60% são lojas físicas especializadas e 40% são por e-commerce.

Os campeões de venda
Segundo o executivo, levantamentos recentes apontam que os suplementos mais vendidos são os proteicos, que dominam 60% das vendas, dos quais 40% equivalem aos produtos em pó; 5% líquidos e 15% barras proteicas. O segundo tipo de suplementação mais vendida são os aminoácidos, que correspondem a 20% do mercado ( 51% BCAA’s; 10% creatina e 5% L-carnitina). A seguir, vêm os suplementos indicados para pré-treinos, com 15%; e por último, os suplementos hipercalóricos (os chamados “gainers”, utilizados para ganho de peso), que totalizam 5% das vendas. As informações são do Estadão Conteúdo.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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