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Mercado de semijoias tem destaque em retomada

O mercado de semijoias pós-pandemia vem demonstrando crescimento. Empresários do segmento destacam ainda que durante a pandemia o setor apresentou aumento significativo. Quando avaliado, o setor de semijoias, acessórios e bijuterias, a estimativa é de um faturamento anual de R$ 700 milhões, ou seja, é um mercado em ascensão, produtivo e com alta rentabilidade, visto que a mulher da América Latina é a que mais consome semijoias no mundo.

De acordo com Dino, divulgador de notícias corporativas, Vanessa Prado, empreendedora do mercado de semijoias há mais de 20 anos, ela constata que na pandemia reinventar o modelo de negócio foi essencial, o investimento nas vendas online foi uma ótima alternativa para aumentar os lucros.

O setor do e-commerce aumentou 75% em meio a pandemia, segundo estudo da Mastercard, para alcançar esse sucesso em vendas, investir em mídias sociais e site próprio para transformar a experiência de compra dos clientes, alinhar o relacionamento da marca com os clientes através de uma equipe especializada no atendimento nas lojas virtuais, investir fortemente no atacado, oferecendo condições únicas, material de mídia completo sobre como vender os itens e assistência para manutenção e conserto de peças rápidas, conforme a política de garantia são decisões essenciais. Realizando todos esses passos, a Vanessa Prado semijoias impulsionou as vendas em mais de 20% e expandiu o quadro de colaboradores.

Caio Gazin, CEO da franquia Gazin Semijoias, com 14 unidades apenas no Amazonas, destaca que mesmo em tempos de crise, bateram a meta projetada para seis meses de venda em menos da metade do tempo e o Norte tem boa participação nisso. E projeta a marca de 5 mil franqueadas até 2022 e se tornar a maior franqueadora do Brasil. “Queremos as mulheres do Amazonas empreendendo cada vez mais e se empoderando por meio das nossas franquias”, completa.

Para ter uma ideia da robustez do negócio as vendas cresceram em 25% no Amazonas, referente a 2020, e ainda em constante processo de expansão. “Cada vez mais com o melhor suporte e hoje não temos dificuldade nenhuma com logística, então, independente da distância, entre São Paulo e Amazonas, por exemplo, nós entregamos nosso produto com agilidade, velocidade e suporte”. 

O fundador da marca reforça que o sucesso das franquias aconteceu mesmo sem um modelo agressivo de vendas por parte da Gazin. “E, mesmo assim, ainda temos mais de 2 mil pessoas ‘na fila’ para entrarmos em contato e fechar contratos”, comemora. “Tenho certeza que esses números expressivos são fruto da transparência da Gazin, que realmente vende o que ela fala, é uma empresa honesta e sincera com seus consumidores e colaboradores e que, por isso, se destaca frente às outras”, finaliza o empresário, que cresceu 93% em 2020, mesmo com a crise da Covid-19, e projeta um investimento de R$95 milhões para a marca ao longo deste ano. Além do home based, a Gazin também disponibilizará, em breve, um modelo de franquias físicas, para quem tem interesse no modelo mais “tradicional”, em que as peças são vistas e escolhidas presencialmente, com investimento a partir de R$150.000.

Estudos

Ainda conforme divulgação da Dino, pesquisas recentes mostram o crescimento do e-commerce no Brasil. Os dados da 43ª edição da pesquisa Webshoppers, realizada pela EBIT| Nielsen em parceria com a Bexs, revela um crescimento de 29% de novos consumidores em lojas virtuais no Brasil em 2020. Além de um recorde no faturamento dos e-commerces que atingiram 87 bilhões em vendas. A previsão é que a melhora da estruturação da tecnologia e sua disseminação proporcione um impulsionamento no crescimento do setor.

A pandemia acelerou a necessidade de modificação tecnológica dos negócios. Com o isolamento social aumenta-se a procura de produtos em lojas onlines, para diversas situações. E o mercado de semijoias precisou caminhar nesse sentido. A atualização de negócios para se ajustar às novas necessidades do mercado são importantes para o crescimento e desenvolvimento do nicho.

Processo vai além 

Todo esse sucesso vai além do que está por trás da tecnologia. O consultor de empreendedorismo, Carlos Oshiro, explica que as pessoas acham que o e-commerce é  somente abrir um site e começar a vender, mas existe toda uma estratégia e planejamento por trás. “Utilizar o inbound marketing, as redes sociais e o WhatsApp para vender. A grande maioria das empresas não sabe vender pelo WhatsApp acha que quem está na linha de atendimento do balcão é o que deve também vender pela plataforma  e na verdade é mais um canal de vendas. O dono precisa chamar a responsabilidade para si e assumir o protagonismo da empresa e isso a gente só consegue com a busca de conhecimento. Entender o que realmente é o comércio online e o que é o marketing digital a partir do dono é o que faz a diferença. A transformação digital vai além do sistema operacional, principalmente do empresário que muitas vezes quer que a empresa se transforme digitalmente, mas ele não entende nada, aí ele terceiriza os serviços e não vai funcionar”, pontua.

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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