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Mercado de fusões e aquisições ainda é grande negócio, aponta relatório

O banco suíço UBS, lí­­­der mundial em Wealth Management, divulgou pes­­quisa para traçar um pa­­norama estratégico sobre o mercado de fusões e aquisições (M&As – Mergers and Acquisitions, fu­­­sões e aquisições, em in­­­glês), com suas tendências, perspectivas e previsões.

De acordo com o estu­do, apesar do volume re­­­cor­­­­de das operações de M&As anunciadas durante 2007, a quantidade de negócios estratégicos não é absolutamente excessiva­ em termos históricos, principalmente se considerado a inflação do período e aumento dos negócios de “private equity”.

Os países emergentes passaram a fazer parte das carteiras de investidores internacionais. Os grandes ainda são China, Rússia, Índia e, nas Américas, México e Brasil. Continuam a crescer também as compras de empresas de países emergentes em paí­ses desenvolvidos.

Barreiras protecionistas

De maneira geral, operações entre países devem se intensificar como resultado da maior internacionalização das companhias, mas podem encontrar algumas barreiras protecionistas e regulatórias.

Aquisições alavancadas não terão um ambiente tão favorável como no ano pas­­­sado e início de 2007, o que significa que as empresas de “private equity” buscarão novas estratégias.

Serviços financeiros

As previsões setoriais da pesquisa apontaram co­mo­­ destaque, de maneira global, os segmentos de servi­ços financeiros e de ma­­­­te­­riais como os de maior po­­­­­­ten­­­cial para fusões e aqui­­­sições nos próximos anos.

Regionalmente, o banco espera operações em uma série de setores –desde produtoras de bens de consumo não-duráveis nos Estados Unidos e Europa, tendo na mira alvos em mercados emergentes, até as principais empresas européias de meios de comunicação, con­­­solidando sua posição nas respectivas regiões.

Empresas japonesas de pequeno e médio porte do setor farmacêutico também passarão por M&As com o objetivo de aumentar sua escala. Ainda fragmentado, o setor de commodities (mineração, siderurgia, papel e celulose) deve passar por consolidações.

Crescimento considerável

De acordo com Juliana Braga, analista de Wealth Management do UBS Pactual, “haverá uma diminuição no ritmo das operações em 2008, mas a desaceleração projetada não é suficiente para extinguir o potencial das fusões e aquisições estratégicas no futuro”.
Ásia e América Latina devem continuar crescendo a uma taxa muito expressiva enquanto os EUA vêm perdendo importância na taxa de crescimento no cenário global.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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