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Mercado comemora: vem mais shoppings por aí

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As vendas nos shopping centers do país devem crescer 7,0% em 2019, de acordo com estimativa divulgada nesta terça-feira (29/01) pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
Se a projeção for confirmada, representará uma aceleração no ritmo de vendas do setor, que fechou 2018 com uma alta de 6,5%, totalizando R$ 178,7 bilhões.
De acordo com Glauco Humai, presidente da associação, a perspectiva de evolução positiva das vendas está relacionada às projeções de melhora da economia nacional e redução gradual do nível de desemprego, combinado com aumento na confiança de consumidores, lojistas e donos dos centros de compras.
“Estamos vivendo o período de maior otimismo dos consumidores desde 2014. Com isso, os consumidores acabam comprando mais”, disse Humai, durante entrevista coletiva para jornalistas.

Mais confiança
Humai também afirmou que o empreendedor também está mais confiante com o país, ampliando seus investimentos. “Por isso tudo, vemos 2019 com bons olhos”, disse.
Para este ano, a Abrasce prevê a abertura de 15 novos shoppings. No ano passado, foram abertos 14, totalizando 563 unidades em operação no País.
Em 2018, estavam previstas 23 inaugurações, mas parte disso foi adiada ou até mesmo cancelada em função dos solavancos da economia e do replanejamento dos empreendedores, explicou Humai.
Os shoppings em funcionamento totalizam 16,3 milhões de m2 de área bruta locável (ABL) para lojistas. 
Esse patamar deve ser ampliando em 380 mil m2 em 2019, considerando a chegada de novos empreendimentos e a expansão das unidades já em operação.
Segundo a Abrasce, 3% dos shoppings têm obras de expansão dos espaços físicos em andamento, enquanto outros 13% esperam se expandir nos próximos dois anos. 

Fusões
A retomada do ciclo de grandes investimentos no setor de shopping centers, com a aceleração no ritmo de inauguração de novas unidades, só deve ocorrer a partir de 2020. Até lá, o setor ainda deve atravessar um movimento de fusão e aquisição entre grandes grupos, visando melhorar a rentabilidade.
“Eu acredito que 2019 vai ser um ano marcado pela consolidação no setor”, disse Humai, citando notícias recentes sobre negociações em andamento para fusões entre Aliansce e Sonae Sierra Brasil, e entre a BRMalls (maior grupo do setor) e a Almeida Junior.
“Acho que alguma coisa grande vai acontecer neste ano”, afirmou.
Humai disse ainda que um novo ciclo de investimentos com aceleração na abertura de novos shoppings só virá só a partir de 2020. Neste momento, o “plano A” dos empreendedores é a expansão das unidades que já estão em funcionamento, mostrando bons resultados.

Vacância
Os espaços desocupados nos shopping centers em 2019 tendem a girar em torno de 4,5% a 5,0% da área disponível para lojistas, o que representa uma tendência de leve queda em relação ao patamar de 5,0% alcançado no fim de 2018 e de 6,0% no fim de 2017.
A melhora nos indicadores de ocupação do setor são reflexo de uma combinação de fatores, que passam pelo menor ritmo de abertura de novos shoppings, bem como recuperação da economia brasileira e da demanda de varejistas por novos pontos de vendas.
“Já sentimos um maior apetite dos lojistas por espaços nos shoppings porque eles já entendem que o ambiente econômico está mais favorável”, disse Humai.
Segundo ele, houve uma aceleração no ritmo de assinatura de novos contratos de locação entre donos de shoppings e varejistas desde o segundo semestre do ano passado, o que deverá se refletir em um aumento gradual na ocupação daqui para frente.
Humai acrescentou que o apetite está maior entre todos os tipos de varejistas, desde grandes redes até pequenas franquias. 
Ele lembrou que os shoppings inaugurados durante a crise, principalmente em cidades do interior do País, tiveram mais dificuldade de achar lojistas, sofrendo com espaços vagos.
Nos empreendimentos mais jovens (abertos há menos de cinco anos), a vacância ainda está em um porcentual na ordem de dois dígitos, disse o executivo.
Segundo balanço da Abrasce, o número de lojistas nos shoppings passou de 102,3 mil em 2017 para 104,9 mil em 2018, um aumento de 2,6%.
O presidente da associação também reiterou a expectativa de que os descontos nos aluguéis e outras concessões feitas por donos de shoppings aos lojistas durante a crise continuam sendo retirados gradualmente nos próximos trimestres. 
Pontualmente, alguns shoppings localizados em áreas nobres, com muito fluxo de visitantes, pode haver algum reajuste no aluguel, estimou.
As informações são do Estadão Conteúdo.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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