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Menor custo de logística e oferta de combustível para região Norte

Menor custo de logística e oferta de combustível para região Norte

O estado do Amazonas poderá ser beneficiado com o fornecimento de combustível por navios de cabotagem vindos de São Luís com destino a Manaus. As operações do terminal de distribuição da Raízen / Petróleo Sabbá no porto de Itaqui, São Luís se torna um hub para exportação e importação de combustíveis, interligando refinadores privados do Brasil e do exterior e atuando como um polo armazenador de produtos de derivados. A integração com a malha ferroviária da Ferrovia Centro-Atlântica S.A aumentará também a oferta de combustíveis na região Norte em sua área de influência como o sudeste do Pará e norte do Tocantins. 

A Raízen iniciou, no fim de maio, às operações do terminal ferroviário de São Luís, maior base privada já construída e operada pela empresa e que deve se tornar o ponto primário de importação de derivados e de exportação de etanol, interligando refinadores privados do Brasil e do exterior.

Com investimento de R$ 200 milhões, o novo terminal tem capacidade para movimentar 1,5 bilhão de litros de combustíveis por ano e pode armazenar até 80 milhões de litros gasolina A, Diesel S 10 e S500.

O diretor de desenvolvimento de negócios e infraestrutura da Raízen, Nilton Gabardo, explica que ao fortalecimento da oferta de combustíveis para Norte e Nordeste do país, vai tornar o abastecimento de combustíveis mais eficiente para algumas partes das regiões Norte, Nordeste, principalmente para a cadeia Shell, para os parceiros  consumidores do mercado B2B – como transportadoras, indústrias e agricultura, que usam esses derivados como insumo na produção de seus bens e serviços.

“Os produtos importados do Golfo do México e os refinados em refinarias do Norte e do Nordeste passarão a concorrer entre si, o que provocará a redução do custo na região, beneficiando os consumidores finais e a população das áreas de influência do escoamento dos produtos”. 

Ele lembra que é importante ressaltar que o mercado de combustíveis tem como característica a liberdade de precificação em todas as etapas da cadeia e quem determina o preço final do produto é o revendedor.

Sobre as distribuições ele detalha que os produtos chegam pelo modal marítimo e são armazenados no terminal. De lá, a principal via de distribuição para outras bases secundárias presentes nos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins é a ferroviária. “Para o Amazonas, os combustíveis vindos de São Luís podem chegar via navios de cabotagem”. 

Conforme Gabardo, a Raízen atua na região amazônica através de uma parceria de longa data com a Petróleo Sabbá. O Hub de Combustíveis de São Luís vai dar mais robustez a Raízen/Sabbá no suprimentos de produtos para a região Amazônica, pois permite exercer com mais competência o acesso a produtos importados no mercado do Golfo Americano, região com grande liquidez de oferta de combustíveis líquidos, e, através disto, oferecer aos mercados produtos competitivos e de qualidade.

Terminal 

Construído em terreno de 140.000 m² na retroárea do Porto de Itaqui, no polo industrial de São Luís, o terminal vai multiplicar a oferta de combustíveis na área de influência do porto, afetando positivamente os Estados do Maranhão, Piauí, Pará, Tocantins e Mato Grosso, além de funcionar como HUB de cargas para outros portos nos estados da região Norte e Nordeste. O investimento estratégico em infraestrutura ajudará a reduzir custos na cadeia produtiva agrícola e de transportes da região, além de trazer benefícios para o Maranhão – como os quase 1.000 empregos diretos e 500 empregos indiretos gerados no período de obras, 50 empregos diretos ligados à operação e a contratação preferencial de materiais e serviços da região.

O novo terminal de São Luís se integra a uma malha de bases ferroviárias novas, recém-construídas pela Raízen em Porto Nacional (TO) e Marabá (PA), além das bases ferroviárias existentes em Teresina e Açailândia. Este grupo de terminais e bases de distribuição foram concebidos para serem os ativos mais eficientes da companhia a longo prazo, operando grandes composições ferroviárias conectadas pela malha ferroviária da Ferrovia Centro-Atlântica S.A na região. Também haverá aumento da área de influência após a expansão da Ferrovia Norte-Sul.

“A inauguração do terminal de Itaqui é um importante marco logístico e econômico para o País, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Em um momento tão incerto que enfrentamos atualmente, a nova operação irá gerar empregos e movimentará o setor positivamente, ajudando na manutenção de setores essenciais da economia, reduzindo custos e otimizando processos”, comemora Antonio Simões, vice-presidente de Logística, Distribuição e Energia da Raízen

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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