Pesquisar
Close this search box.

Medo da violência estimula mercado de segurança eletrônica

https://www.jcam.com.br/Upload/images/Noticias/2019/Janeiro%206/Janeiro%207/Janeiro%208/Janeiro%209/Janeiro%2010/Janeiro%2011/Janeiro%2012/Janeiro%2013/Janeiro%2014/Janeiro%2015/Janeiro%2016/Janeiro%2017/Janeiro%2018/Janeiro%2019/Janeiro%2020/seguranca%20eletronica.jpg

Nem a recessão econômica conseguiu travar o mercado cada vez mais promissor de segurança e monitoramento eletrônico no Amazonas. O investimento em segurança de residências e empresas deu um salto, registrando um aumento de 85%, no Estado, números confirmados por representantes do setor.  De acordo com uma pesquisa da Abase (Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança) a sensação de insegurança refletiu na procura maior por itens de proteção e vigilância em 2018.

O empresário Janeilson Vieira, da 5K Manaus Segurança Eletrônica e Monitoramento, observou que  o setor não registrou crise. De 2017 a 2019, a empresa registrou uma alta de 90% no número de contratos de monitoramento. O baixo custo dos serviços e dos equipamentos utilizados para o monitoramento, também foram aliados da grande demanda. Os contratos, válidos por 2 anos, com vencimentos mensais, custam em média R$ 250, são monitorados por meio do sistema de alarme CFTV e constam: central de bateria, sensores, vídeo de monitoramento, sistema de câmera e botão de pânico. Existe também a venda de equipamentos definitivos com valores de R$1800 a R$3500 que incluem quatro câmeras em HD, com cabeamento e instalação, além do serviço de manutenção dos equipamentos.

De acordo com Janielson, grande parte dos clientes fugiram dos serviços de segurança armada que tem um alto custo e optaram pelo sistema de segurança eletrônica. “Esse também foi  um dos fatores que contribuíram para ascensão. Além da credibilidade que o segmento apresenta, o mercado surge como alternativa para coibir a insegurança e a criminalidade. Eu posso garantir que boa parte das pessoas deixaram de fazer algo, para investir neste tipo de serviço”, afirmou. A empresa atende mercadinhos, drogarias, residenciais e empresas de todos os portes.

Cuidado com segurança é crescente diante da sensação de temor

Para o supervisor técnico da empresa Servis Segurança, Janderson Santos, a crescente procura começou a partir de 2014, principalmente pelo contrato de serviços. “Muitas empresas focaram na adesão de segurança eletrônica e deixaram a vigilância patrimonial de lado. Os nossos contratos giram em torno de R$180, e dependendo da necessidade do cliente, os preços variam”, contou. Além dos serviços de monitoramento eletrônico, a empresa também trabalha com instalação de cercas elétricas, um dos ítens que tiveram grande procura, de acordo com Janderson, principalmente em condomínios e residenciais.  O investimento de instalação dos serviços em um terrenos 8×20, custa em média R$ 2700, com todos os materiais fornecidos pela empresa.

Custo-benefício

O vice-presidente do Siese (Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Estado do Amazonas), André Melo, também proprietário da Patrimônio Segurança Eletrônica, disse que no ano passado o setor apresentou um crescimento de 19%, em relação a 2017. Ele declarou que para um país que sofreu grande quadro de recessão econômica, foi um aumento expressivo onde poucos segmentos tiveram desempenho.

A empresa que possui cerca de mil clientes, trabalha com a modalidade de contratos mensais de serviços básicos em residências.Os serviços básicos, no valor de R$250,  incluem instalação de quatro sensores e duas câmeras com cabeamento e fonte. Mas também possuem contratos de R$800, dependendo do tamanho do ambiente e com números maiores de câmeras. O vice-presidente do sindicato  destaca que a tecnologia foi a maior aliada da segurança eletrônica.

“Ao longo de 13 anos de empresa, tivemos muitos avanços nesse nicho. Primeiro tivemos o alarme monitorado, quando instalado nas empresas e disparado ele detecta que há intrusão. O sistema manda mensagem e vai uma equipe in loco. O monitoramento via celular, também, surgiu como uma novidade, monitorando um ambiente 24h”, citou Melo, destacando que recentemente implantaram a portaria remota, onde dispensa a presença de um porteiro fixo no condomínio. Tudo é feito remotamente pela central de operações.  “Aumenta o nível de segurança e diminui o custo em torno de 50%. Enquanto cobramos R$6 mil por esse tipo de serviço. Um condomínio gasta aproximadamente R$14 mil com custos de portaria. Ainda correndo risco do porteiro ser rendido. Traz o maior nível de segurança com custo benefício vantajoso.

 

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar