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Medidas do G20 devem salvar até 11 milhões de empregos, diz OIT

As medidas de estímulo econômico e combate à crise adotadas pelos países do G20 (grupo que reúne representantes de países ricos e dos principais emergentes) vão criar ou manter entre sete e 11 milhões de empregos neste ano, segundo o diretor-geral da OIT (Organização Internacional do Trabalho), Juan Somavía.
A avaliação, divulgada na sexta-feira, faz parte de um comunicado a ser apresentado na próxima semana, na cúpula do G20 que será realizada na cidade americana de Pittsburgh.
Apesar disso, a organização internacional revisou para cima suas previsões de desemprego mundial, que poderia alcançar o número recorde de 241 milhões de pessoas neste ano.
“O desemprego continua alto, como resultado da crise. Se as medidas especiais adotadas forem diminuídas ou retiradas cedo demais, a crise nos empregos pode piorar ainda mais”, diz Somavía no coomunicado. “Uma recuperação (da economia global) sem empregos não seria social ou politicamente sustentável”, assinala
Em um relatório, a OIT informou que avaliou as medidas adotadas em 54 países entre meados de 2008 e 30 de julho deste ano.
Segundo o documento, sem as ações contra a crise adotadas pelos países do G20 o desemprego nesse grupo teria crescido entre 29% e 43%.
De acordo com a OIT, cerca de 45 milhões de pessoas entram no mercado de trabalho, o que aumenta ainda mais a pressão em regiões já afetadas por grandes quantidades de pessoas desempregadas.
“Um crescimento econômico forte e um alto componente de novos empregos são indispensáveis. Senão, mesmo que a recuperação econômica ganhe força, uma queda significativa no número de empregos disponíveis deve persistir por muitos anos”, diz o comunicado.
Somavía destaca no comunicado ainda que a estabilização dos mercados financeiros e a elevação da produção “não são suficientes”. “Os mercados financeiros têm de ser colocados a serviço da economia real, garantir o fluxo de créditos a empresas, em particular as pequenas, e impulsionar a produção e os empregos”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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