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Medidas anticrise devem desafogar por um momento

As medidas anunciadas ontem pelo governo federal para estimular o consumo brasileiro é importante para a indústria automotiva, porém o Brasil precisa de uma medida mais abrangente. A afirmação é de Clodoir Vieira, economista chefe da Souza Barros.
Dentre uma série de medidas anunciadas pelo governo na última semana está a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para pessoa física de 3% para 1,5% ao ano, valendo para aquisições de bens de consumo e cheque especial. Além disso, foi anunciada a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
As alíquotas para carro zero de até mil cilindradas caem 7%, enquanto que os carros de mil até duas mil cilindradas caem de 13% para 6,5%.
“O pacote é importante para aquecer a economia no curto prazo, mas precisamos de uma medida maior, um ajuste fiscal em todos os setores da economia, porque privilegia uns e deixam outros de lado”, avaliou Clodoir Vieira.
Com estas medidas, o consumidor irá perceber uma importante redução no preço do carro zero, além de sentir uma queda nas parcelas de financiamentos.
“As medidas vão alavancar as vendas no setor, não digo que será uma explosão de vendas, mas vai desafogar temporariamente”, finalizou o economista chefe da Souza Barros.

Surpresa pela rapidez

O pacote de medidas do governo para estimular o consumo das famílias brasileiras foi uma surpresa, devido à rapidez das autoridades em responder aos impactos da crise financeira global. É o que acredita André Beer, consultor empresarial sócio-presidente da André Beer Consult & Associados. Ontem o governo federal anunciou uma série de medidas para tentar aquecer o consumo.
Dentre elas está à redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para pessoa física de 3% para 1,5% ao ano, valendo para aquisições de bens de consumo e cheque especial. Além disso, foi anunciada a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
“As medidas são excelentes, não somente para a indústria automotiva como também para o segmento de bens duráveis e não-duráveis.
Elas complementam a medida anterior de recursos para financiamento, primeiro porque com a redução do imposto de renda, as pessoas terão maior disponibilidade de recursos.
Segundo que, com o decréscimo do IPI, as empresas podem oferecer melhores condições de preços”, avalia Beer.
Para o consultor, o governo está tentando retomar as vendas de bens de consumo, que foram interrompidas no final de outubro. “Todas as medidas anunciadas ontem são positivas, porém juntas com os recursos do BB (Banco do Brasil) e da Nossa Caixa podem alavancar e melhorar as condições para vendas de bens de consumo”, diz.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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