Pesquisar
Close this search box.

Máscaras de tecido agitam e-commerce

Divulgação

A confecção de máscaras de tecido se mostrou uma oportunidade de negócio para vários pequenos empreendedores em um primeiro momento, mas até mesmo as grandes varejistas começaram a oferecer esse “acessório” em seus canais de venda.

Desde o fim do mês passado, empresas como Renner, C&A, Riachuelo, Hering, Hope, Malwee e outras marcas de moda começaram a produzir as máscaras em grande escala. Com as lojas fechadas, a ponte para alcançar o consumidor tem sido o e-commerce e as vendas por Whatsapp.

As máscaras são de algodão (ou tricoline, um tecido que tem o algodão como componente) e contam com camada dupla. Os modelos e estampas são variados, e alguns até mesmo “combinam” com roupas vendidas por essas mesmas marcas. O padrão de produção é aquele recomendado pela OMS.

Mudança de produção

Inicialmente, a produção de máscaras e outros equipamentos de proteção estava dedicada à doação para hospitais e instituições carentes. Em seguida, as empresas passaram a produzir os itens em volume maior para também atingir seus consumidores habituais.

Depois de confeccionar mais de 3 milhões de máscaras em uma parceria sem fins lucrativos com o governo do Rio Grande do Norte, a Riachuelo produziu em uma primeira leva cerca de 10 mil máscaras para a venda nas plataformas digitais.

Nesse caso, a adaptação pode ser uma importante forma de continuidade de negócios. Em momentos de crise, os consumidores passam a priorizar os itens essenciais e, por isso, a compra de roupas e calçados caiu drasticamente. Esse fenômeno foi potencializado pelo fato de que o isolamento confinou boa parte da população em casa, o que diminui a necessidade de troca de itens do guarda-roupa.

As diferentes estampas e modelos sugerem que as máscaras podem não ser só um item de proteção, mas também um acessório do dia a dia. A HOPE, forte no segmento de roupas íntimas, acredita que o uso das máscaras será “normalizado” nos próximos meses.

A empresa doou 40 mil máscaras para o governo do Ceará, e já prepara uma leva de peças para serem vendidas pelo site e pelo WhatsApp.

Fonte: Redação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar