O ministro Guido Mantega (Fazenda), que faz parte do conselho de administração da Petrobras, afirmou ontem que a estatal irá reduzir o preço da gasolina para o consumidor, mas não deu prazo para que essa queda ocorra.
“A Petrobras demora um pouco, mas ela faz. Aguarde que haverá. Por lógica virá uma redução”, afirmou o ministro durante audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a crise econômica.
Há duas semanas, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que “há previsão de reajuste”, mas que isso depende da estabilidade do mercado internacional. “Se diminui a volatilidade nos preços internacionais, a Petrobras não poderá manter o preço brasileiro descolado dos preços internacionais. Consequentemente, os preços vão se ajustar aos preços internacionais”.
Barril do petróleo
O preço do barril do petróleo chegou à marca recorde de US$ 147.27 no ano passado e está em torno dos US$ 50 neste ano.
Ontem também o Ministério de Minas e Energia confirmou que o governo estuda reduzir o preço do óleo diesel. Segundo a assessoria do órgão, foi formada uma comissão com representantes do Ministério, da Petrobras e do Ministério da Fazenda que está “avaliando a possibilidade de diminuir também o preço do óleo diesel”.
Matéria publicada no jornal “O Estado de S.Paulo” de terça-feira informa que o governo decidiu reduzir o preço do diesel, o que deve ser feito no mês de maio.
Reduzir preço do óleo dieesel
O Ministério de Minas e Energia confirmou ontem que o governo estuda reduzir o preço do óleo diesel. Segundo a assessoria do órgão, foi formada uma comissão com representantes do ministério, da Petrobras e do Ministério da Fazenda que está “avaliando a possibilidade de diminuir o preço do óleo diesel’’.
Em março, a Folha de S.Paulo noticiou que o preço do álcool já caiu nas usinas, chegando aos menores valores registrados durante toda a safra. Contudo, nos postos de abastecimento, os preços continuam a ser praticados sem redução nas bombas.
Em alguns postos paulistanos, a diferença no preço do álcool nas bombas para o da porta das usinas chegou a 105% nesta semana. Na média dos postos, a diferença fica em 79%.
Ajuste deve acontecer
Por sua vez, a gasolina continua sem previsão de ter o preço baixado ao consumidor. Neste mês, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que os preços dos combustíveis no Brasil deverão se ajustar aos preços internacionais assim que a volatilidade da cotação do barril de petróleo diminuir.
O preço do barril chegou a US$ 140 no ano passado e está em torno dos US$ 50 neste ano.
“Se diminui a volatilidade nos preços internacionais, a Petrobras não poderá manter o preço brasileiro descolado dos preços internacionais. Consequentemente, os preços vão se ajustar aos preços internacionais’’, afirmou.