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Manaus sedia Congresso Brasileiro

Realizado desde 1975 e consagrado como o principal encontro de economistas do país, pela primeira vez o 20º CBE (Congresso Brasileiro de Economia) será realizado em Manaus, nos dias 4, 5, 6 e 7 de setembro, de 8h30 às 18h, no Tropical Hotel. Na pauta, a economia verde, a sustentabilidade como aspecto estratégico das empresas, as certificações relativas à preservação do meio-ambiente e os fatores de produção de forma otimizada.
De acordo com o Conselheiro Federal de Economia, Erivaldo Lopes, o evento é direcionado aos profissionais da área, empresários, autoridades, estudantes de economia e representantes dos principais segmentos. O investimento para participar é de R$ 160 (estudante), R$ 320 (economista registrado) e R$ 400 (profissionais em geral). Ao final do congresso serão emitidos certificados com 20 horas complementares.
Segundo o coordenador científico do evento, o economista José Alberto Machado, a sustentabilidade ou economia verde estão em voga e trata-se de um assunto que veio para ficar. “Os novos consumidores passam a ser mais conscientes e mais exigentes em relação ao tema. Além disso, o descuido pode custar caro para a empresa, tanto em multas e danos, quanto em relação à imagem da empresa e seus produtos”, disse. Além disso, os riscos ambientais estão sendo tratados internamente. Hoje, as empresas contam com setores específicos para tratar desses assuntos. “As preocupações ambientais foram incluídas no processos de controle de qualidade e passaram a ser item obrigatório nos planos de ‘Qualidade Total’. Entretanto, na maioria das vezes, os aspectos ambientais são tratados como custos e restrições, não como investimentos e oportunidades”, explica.
Para Machado, o que muda são justamente os processos gerenciais, como as rotinas fabris, a seleção de insumos e de fornecedores, esforço por reduzir desperdícios, reutilizar insumos e até mesmo utilizar insumos reciclados. Mas, acima de tudo, o que muda é a inclusão pra valer, das questões ambientais na agenda da empresa e de seus funcionários, isto é, na cultura do setor produtivo. Quanto aos resíduos sólidos, Machado diz que as leis ainda estão a passos largos. As empresas estão se juntando para tratar dos materiais que são comuns. “Normalmente, isso está sendo feito por meio das entidades empresariais, como a ELETROS (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), que reúne os maiores fabricantes de eletrodomésticos e eletroeletrônicos de consumo do país. E a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) em duas rodas”. “A Honda e a Samsung, por exemplo, são empresas que efetivamente incluem a sustentabilidade na estratégia de negócios”, completa.

Descarte

Três meses após a sanção presidencial da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), em fase de regulamentação no país, o mercado se movimenta para colocar em andamento a chamada logística reversa, recolhimento de bens, como eletrodomésticos e eletrônicos, ao final de sua vida útil. Em todo o Brasil surgem iniciativas para ajudar o consumidor a descartar esse tipo de resíduo corretamente.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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