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Manaus entre as três piores

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Ocupando o 3º lugar entre os cinco piores aeroportos do Brasil, está o Aeroporto Internacional de Manaus/Eduardo Gomes (AM). De acordo com uma pesquisa de satisfação dos passageiros, encomendada pela SAC/PR (Secretária de Aviação Civil da Presidência da República) divulgada nesta semana em 1º ficou o Aeroporto Internacional Marechal Rondon (Cuiabá/MT), 2º o Aeroporto Internacional Tom Jobim [Galeão] (RJ). Pulando para o 4º lugar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck (Brasília/DF) e em 5º foi apontado o Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins/MG).
A pesquisa aponta alguns pontos fracos no Aeroporto Internacional de Manaus: mesmo sendo, o segundo aeroporto mais movimentado da região norte, está em 16º dentre os mais movimentados de todo o país, e o 3º do Brasil em movimentação de cargas em 2012, só atrás de Cumbica e Viracopos em São Paulo, os indicadores estão abaixo da média. Encabeçando a lista está o custo do estacionamento classificado como “muito alto”, na sequência estão as instalações de alimentos “inadequadas”; valor das instalações de alimentos “acima da média de mercado”; estabelecimentos comerciais “pouca diversificação”; internet/wi-fi “intermitente” e tempo na fila da imigração “alto -acima do padrão internacional”.

Justificativas

Uma das justificavas da Infraero/AM (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária no Amazonas) está, basicamente, nas obras de ampliação e reforma com o aeroporto em funcionamento, fato que incomoda os passageiros levando a insatisfação.
Em obras desde novembro de 2011, o aeroporto de Manaus está recebendo melhorias que vão ampliar sua capacidade de passageiros e os níveis de conforto aos usuários. Atualmente 66% dos trabalhos estão concluídos, com a reforma o aeroporto passará de 43 mil m² para 97.258 m², e aumentará a capacidade de 6,4 milhões para 13,5 milhões de passageiros ao ano. Além disso, a área comercial do aeroporto receberá novas lojas, totalizando 133 pontos comerciais.
A Infraero está analisando os dados da pesquisa e, desde já, considera os resultados importantes para aprimorar ainda mais os processos do aeroporto de Manaus. Informou ao Jornal do Commercio.

Defesa

De acordo com o Sindetur (Sindicato das Empresas de Turismo no Estado do Amazonas) uma avaliação realizada em qualquer estabelecimento durante o período de obras e que esteja operando simultaneamente, tem que se levar em conta esse desconforto e até se dar um desconto no resultado, para que fique razoável, em virtude da situação.
Em segunda análise o presidente do Sindetur, Mário Tadros disse que independente do aeroporto estar em obras ou não, é que alguns pontos podem ser melhorados. Ele destacou a questão do sinal da internet que é problemático na cidade inteira. “Então não se pode desqualificar o aeroporto, porque Manaus toda tem um problema semelhante com a internet”, defendeu.
Segundo Tadros, o aeroporto é uma das principais porta de entrada de turistas em Manaus, reconhecidamente. “O aeroporto é extremamente importante, porque é o primeiro lugar onde as pessoas tem contato com a cidade, mas tem determinadas coisas que temos que dar um desconto por causa dessa confusão de obras que está por lá”, amenizou.

Preocupação antiga

Mário Tadros afirmou que a única coisa que preocupa o setor está na questão de quando o aeroporto concluir a reforma e voltar a operar, a estação de passageiros, não tenha nenhum tipo de problema apontado na pesquisa. Agora a grande preocupação do presidente do sindicato reside justamente no foco do projeto de reforma e ampliação do aeroporto não ter contemplado uma segunda pista de pouso e decolagem no aeroporto de Manaus, fator limitador de futuras expansões do setor. “Eles focaram única e exclusivamente na Estação de Passageiros e continuam teimando em não se preocupar em fazer uma segunda pista de pouso e decolagem. Este é o maior problema, esse é um fator limitante para o futuro crescimento do aeroporto e do fluxo de pessoas e de atração de novas companhias aéreas”, reafirmou Tadros.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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