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Manauense espera alta de preço depois do Festival de Parintins

O preço da gasolina ficou estável nas últimas semanas em Manaus. O valor cobrado nos postos da cidade está variando entre R$2,51 a R$2,59. Para os manauenses, foi um alívio no bolso. Mesmo assim, consumidores ouvidos pelo Jornal do Commercio apostam que os empresários devem aumentar os preços no início de julho, após o Festival de Parintins—período em que a cidade esvazia e diminui o fluxo de carros. A expectativa é que o alvo dessa manobra será agora a metade do 13º salário, pago pelo Governo do Estado ao funcionalismo público.
Todos os anos, os governos municipais e estaduais adiantam o pagamento do 13º salário para facilitar a vida dos funcionários públicos no meio do ano. No Amazonas, a liberação da primeira parcela do benefício coincide com a época do Festival de Parintins, garantindo recursos financeiros para a população que se desloca para a ilha (a 325 km de Manaus, em linha reta). De olho no que resta desses valores e para recuperar as perdas com o baixo movimento ocorrido na semana do festival, os postos de gasolina tendem a aumentar os preços, de acordo com os consumidores.
O funcionário público Constâncio Ribeiro percebeu essa manobra do setor e vai buscar garantir o abastecimento de seu automóvel na última semana de junho. “Não vou a Parintins neste ano. Mas, me lembro que no ano passado levei um susto quando voltei da ilha porque o preço da gasolina tinha aumentado muito, diante do que eu pagava na semana anterior à viagem. Acho que isso é uma tática para os empresários recuperarem o que perdem com a semana em que os consumidores vão para Parintins”, arriscou.
O mesmo foi percebido pelo analista de custo da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Amazonas, Augusto Radamés de Souza Cardoso. Para ele, o preço cobrado em Manaus ainda pode ser considerado um absurdo. “Percebi isso. Acho um absurdo o preço da gasolina e ainda mais pela péssima qualidade do produto oferecido em Manaus”, desabafou.

Preço diferente

O publicitário Carlos Pimenta também já se assustou ao voltar de Parintins e encontrar um preço diferente na bomba de gasolina. “Já aconteceu comigo. Recebi o 13º e ia encher o tanque quando voltasse de Parintins, porque naquela semana não iria rodar de carro. Mas, me dei mal, porque quando voltei o preço estava lá em cima. Neste ano, vou reservar um valor para encher o tanque antes de sair daqui para aproveitar o preço. Se, quando eu chegar, o preço estiver mais alto, melhor”, opinou.
Pimenta ainda fez questão de completar.“Acho que os manauenses que forem para Parintins devem se precaver. Temos muitos gastos lá com a nossa diversão. Mas, antes de irmos, devemos prestar atenção nessa coisas essenciais como é a gasolina. Devemos ter cuidado para evitar ficar sem dinheiro para o combustível”, concluiu.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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