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Mais uma arma contra o vírus

Mais uma arma contra o vírus

Para conter os casos do novo coronavírus (SARS-CoV-2), um dos pontos mais importantes é manter os ambientes, as embalagens e as mãos sempre higienizadas. Agora, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova mais uma forma de higienização contra a COVID-19, a água ionizada com hidroxila produzida em determinados equipamentos.

Entre os pesquisadores, há algum tempo já se sabe que o ozônio é um gás com poder germicida, e que, quando diluído na água, pode se transformar em um produto sanitizante. Faltava então testar sua capacidade contra o novo coronavírus. A partir disso, a empresa brasileira O3 Line desenvolveu dois produtos para ozonizar ambientes: a máquina Deep Clean e o Oxy Air. Inclusive, a tecnologia já está em uso no Day Hospital Ermelino Matarazzo, em São Paulo.

Para comprovar, a Unicamp desenvolveu um estudo para avaliar se a água gerada por um aparelho (com tecnologia para a ozonizar água e gerar de radicais hidroxila nela) era eficaz. De acordo com o estudo, essa combinação conseguiu destruir o novo coronavírus e o vírus H1N1 em 99,99% dos casos, em apenas 15 segundos de contato. Além disso, o produto tem potencial virucida por 24h após sair da máquina.

Onde usar?

O novo coronavírus pode viver por diferentes períodos, dependendo da superfície. Por exemplo, no aço inoxidável e no plástico, ele permanece ativo por até três dias, enquanto, no cobre, resiste por apenas quatro horas. Por isso, a desinfecção e limpeza é importante de produtos é importante durante a pandemia da COVID-19.

Entre os locais que mais devem ter a limpeza intensificada, nesse contexto, são aqueles ambientes que continuam com grande circulação de pessoas, como o transporte público e supermercados. Além de ambientes que por natureza são contaminados, como hospitais e UBS.

Segundo esse estudo da Unicamp, esses ambientes podem ser higienizados com a água ozonizada com hidroxila. A parte boa é que essa água tratada não apresenta toxicidade às células do corpo humano e, por isso, pode ser usada durante o processo de lavagem das mãos também, por exemplo.

Como foi a pesquisa?

Os ensaios que testavam a sobrevivência do coronavírus a partir do contato com a água ozonizada foram realizados em laboratório de nível 2 de biossegurança, seguindo as Recomendações da Anvisa. Além disso, essa mistura dos vírus e água ozonizada com hidroxila foi submetida a diferentes diluições e tempos (15 segundos, 1 minuto, 2 horas e até 24 horas).

A partir de então, foi analisado como o ozônio, presente na água, com seu poder oxidante, atacava as membranas do novo coronavírus e em quanto tempo conseguia rompê-las. Assim, os organismos são eliminados a partir dessas rupturas causadas pela oxidação das proteínas contidas em suas paredes.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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