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Mais financiamentos são aprovados

O presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), Flávio Meneghetti, informou que a cada 100 propostas para a compra de automóveis em outubro, o nível de aprovação do financiamento ao consumidor ficou entre 45% e 60%. No mês anterior, segundo ele, o patamar estava entre 35% e 45%. “Contribuíram para o aumento no porcentual a possibilidade de financiamento em prazos um pouco maiores e a redução da taxa de entrada”, declarou nesta terça-feira em entrevista à imprensa para apresentação dos resultados do mês passado.
Para o ano que vem, a perspectiva é de aumento no número de financiamentos aprovados. Conforme o dirigente, é esperada uma aceleração da economia com consequente queda nas taxas de inadimplência. “A tendência do crédito é melhorar”, previu Meneghetti.
No caso das motos, o segmento continua prejudicado pela restrição ao crédito na compra. De acordo com o presidente executivo da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr., o patamar atual é de 22% de aprovações. “Esse nível ainda é muito baixo”, disse, ao destacar, no entanto, uma melhora em relação em setembro, quando o nível de aprovações era de 16%.

Caminhões

Assumpção Jr. Justifica o aumento de 48,10% nas vendas de caminhões em outubro, ante setembro, como consequência da redução das taxas de juros do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a compra de equipamentos, de 5,5% para 2,5% ao ano. Segundo ele, quando foi feito o anúncio da redução, no final de agosto, os empresários cancelaram os pedidos em curso para fazer um novo requerimento de olho nas novas taxas.
O processo até a concessão do crédito demora de 30 a 40 dias, o que inflou os dados de vendas de caminhões em outubro. “A taxa de juros ficou deflacionária, em -3%, e o empresário aproveitou para mudar o seu financiamento”, explicou. Ele afirmou também que outubro teve três dias úteis a mais do que em setembro, o que resultou em um aumento de 1.500 caminhões vendidos.

Inadimplência em torno de 5% para 2013

A expectativa para o ano que vem é de melhora na economia do país, acredita a economista e sócia da MB Associados Tereza Fernandez. Segundo ela, o cenário positivo deve levar a uma redução das taxas de inadimplência de pessoas físicas para algo entre 6,8% a 7%, aproximadamente 1 ponto porcentual abaixo do patamar atual (7,9%). No caso da inadimplência no financiamento de veículos, a economista prevê uma queda para perto de 5%, ante 6% verificados nos últimos dados divulgados pelo Banco Central (BC).
“Mas uma melhora substancial nos índices de inadimplência deve ocorrer apenas em 2014”, afirmou Tereza nessa terça-feira, em entrevista à imprensa para o anúncio dos resultados de vendas em outubro da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). A MB Associados é responsável pelas projeções da entidade.
Sobre o ano que vem, o presidente da Fenabrave, Flavio Meneghetti, afirmou que a perspectiva é de crescimento de cerca de 4% no número de emplacamentos de veículos. Isso, segundo ele, vai depender do crescimento de pelo menos 3,5% da economia brasileira. “Toda vez que o PIB (Produto Interno Bruto) do País cresce 3,5%, o mercado automotivo avança 20% mais. Portanto, em 2013 as vendas devem crescer perto de 4%”, estimou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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