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Mais de R$ 24 milhões são esperados

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Criada em 2002, com o propósito de ser uma vitrine do Modelo ZFM (Zona Franca de Manaus), a Fiam (Feira Internacional da Amazônia) chega a sua sétima edição com a expectativa de movimentar mais de R$ 24 milhões em geração de negócios. A estimativa da Suframa é de que 60 mil pessoas visitem a feira nos quatro dias de evento. Segundo a autarquia, após seis edições, a feira já contabiliza, somente das rodadas de negócios de todas as edições, um montante de US$ 72,8 milhões. Sem contar os negócios realizados pelas indústrias nos estandes e salas de reuniões, que não são contabilizados. Promovido pela Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), a feira reúne expositores e participantes dos nove Estados da Amazônia.
Em sua primeira edição a feira contou com 194 expositores, de lá para cá este número vem crescendo. Em 2013 serão aproximadamente 300 expositores, entre empresas do Polo Industrial de Manaus, fundações, entidades de classe, pequenas e micro empresas, instituições públicas, privadas e governos. Neste ano estarão presentes, alem do Estado do Amazonas, também Rondônia e Roraima, além de Acre e Amapá que participarão através do Sebrac. Os países confirmados são Argentina, Colômbia, Chile, China, Equador, Guiana, Peru, Polônia, Suriname e Venezuela.
Com 62% de crescimento em exportação do PIM, segundo dados do Mdic, a Venezuela fretou um avião para trazer uma comitiva com mais de 50 empresários a feira. “Não estamos pensando apenas no que iremos vender, mas também no que podemos comprar. É bom não esquecer que a Panamazônia representa um mercado de mais de 500 milhões de habitantes e com um PIB considerável. Por isso, pensamos em incrementar negócios com os nossos vizinhos”, afirmou o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira. A Venezuela inclusive fará exposição na Sala de Vidro do evento em decorrência do processo de integração comercial entre o Norte brasileiro com o Sul venezuelano que está em andamento.
O tema “Passe para o Futuro”, faz menção à prorrogação da ZFM por mais 50 anos que está sendo discutida no plenário. A ideia da Suframa é utilizar a visibilidade da feira para expor as vantagens do modelo aos visitantes. “Apesar de todo nosso esforço, com campanhas nacionais como as que fazemos no aniversário da ZFM e por ocasião da própria Fiam, notamos que, infelizmente, ainda existe muita gente, inclusive autoridades, que desconhecem o nosso modelo”, destacou Thomaz Nogueira. O termo “passe” foi utilizado em alusão a Copa do Mundo de 2014, do qual Manaus é uma das sedes.

Histórico

A primeira edição da feira ocorreu em 2002, na gestão do superintendente Ozias Monteiro e contou com a participação do então presidente da República Fernando Henrique Cardoso e de seis ministros. Ao todo, foram realizadas 283 reuniões empresariais, com a participação de 14 empresas estrangeiras e 138 brasileiras – 46 do Amazonas – que geraram U$S 1,6 milhão em negócios. A jornada de seminários, criada com o objetivo de debater temas estratégicos para o desenvolvimento da região, contou com sete temas e 1.957 inscritos.
Com continuidade bienal a 2ª Fiam ocorreu em 2004, com 252 expositores, 375 reuniões de negócios, com 20 empresas demandantes de produtos e 180 ofertantes, que geraram US$ 3,7 milhões em acordos imediatos. A jornada de seminários dobrou, com 15 temas e a participação de 2.203 pessoas. O coordenador de promoção comercial da Suframa, Jorge Vasques, que participou da organização de todas edições da feira, destacou que “Essa foi a edição que confirmou o grande potencial da feira e da região para investimentos”.
Em 2006, na sua terceira edição, a feira trouxe como novidade a Mostra Regional de Trabalhos Técnicos-Científicos. O número de expositores voltou a crescer chegando a 310. A rodada de negócios contou com 20 empresas demandantes de produtos do Brasil e do exterior e 182 empresas ofertantes de produtos, que geraram US$ 7,5 milhões durante a feira. Os seminários contaram com 11 temas e 1.906 participantes.
Na 4ª Fiam, em 2008, a edição volta a contar com a participação de um presidente da República, Luiz Inácio Lula e a então presidente Casa Civil, Dilma Rousseff, compareceram a abertura. A novidade foi à realização da Rodada de Negócios de Turismo que teve a participação de 22 empresas compradoras e de 190 empresas ofertantes que somaram US$ 10 milhões. Ao todo foram 340 expositores com 16 seminários, 302 palestras e painéis, onde atuaram 280 especialistas na condição de palestrantes e 2.100 participantes.
A edição seguinte ocorreu apenas um ano depois, em 2009. A medida foi tomada pela autarquia para evitar que feira coincidisse com o ano eleitoral. De lá para cá as feiras ocorrem sempre em anos impares. Com recorde de expositores, 396, a rodada de negócios gerou US$ 11,5 milhões em 415 reuniões.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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