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Mais Brasil e menos individualismo

Divulgação

O Brasil assiste estarrecido a polêmica entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Sergio Moro. Do que se depreende da troca de acusações de um lado o presidente argumenta que lhe cabe segundo Lei 13.047/2014, em seu artigo 2º-C, prevê que "o cargo de diretor-geral, nomeado pelo Presidente da República, é privativo de delegado de Polícia Federal integrante da classe especial" a competência para a nomeação do diretor geral da Polícia Federal tendo em vista a decisão de afastamento por razão pessoal de "cansaço" de Maurício Valeixo, "sponte sua".

Já o ex-ministro Sergio Moro alega que o presidente pretendeu "interferir", indevidamente em processos em andamento na Polícia Federal e a indicação do novo diretor geral deveria ser incumbência para a salvaguarda dos princípios da transparência, moralidade e impessoalidade na gestão da coisa pública.

Trata-se portanto de uma discussão que ultrapassa o simples cumprimento do preceito constitucional da hierarquia maior do Poder Executivo na figura do presidente da República, levantando a questão da estratégia de estilo e comportamento no exercício de funções que se interpenetram.

O que se espera agora é que, suavizando choques temperamentais, se ultrapasse ainda mais tendo em vista a tragédia da pandemia o minúsculo em favor do objetivo maior, o interesse da Nação.

A lição a ser extraída dos fatos lamentáveis de parte à parte é necessidade imperiosa de prevalecer o espírito constitucional da harmonia governamental.

Outrossim neste estresse cabe ao Congresso e ao STF o papel moderador que desde o Império tem servido à causa da integridade do país no funcionamento de suas estruturas neste momento ameaçadas pela maior crise econômica social da nossa história.

Dispensamos vaidades e arbitrariedades convocando cada um para pensar mais no Brasil e menos em si.

Fonte: Redação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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