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Made in Brazil. Espumantes, vinhos finos e sucos de uva, estão com a corda toda aqui e lá fora

Breaking News. Foi realizada a maior remessa de vinhos finos brasileiros para o Paraguai com 3,1 mi de litros, seguido por 304 mil litros de espumantes para os Estados Unidos e 300 mil litros de suco de uva para a China. Nesses primeiros seis meses do corrente ano, as vinícolas brasileiras registraram remessas de vinhos finos para 55 países, espumantes para 36 países e suco de uva para 42 países. Nunca antes na história da vitivinicultura brasileira se vendeu tanto vinho e espumante — com destaque para espumante do tipo BRUT, com 3,7 mi de litros para o mercado interno.

O setor está em festa pois encontrou na pandemia do Coronavírus, uma grande oportunidade para que o “Santo de Casa” tivesse os seus “milagres” conhecidos, degustados e aprovados pelos próprios brasileiros. Já os moscatéis tiveram alta de 43,30%, chegando a um volume de 2,4 mi de litros, enquanto que o suco de uva, que vinha amargando queda, retomou as vendas com um discreto crescimento de 3,56% com 77,7 mi de litros. 

De acordo com a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), com base no Sistema de Cadastro Vinícola da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, os crescimentos foram registrados PRINCIPALMENTE nos espumantes, nos moscatéis e nos sucos de uva. São resultados de muitas safras. Não é por acaso que o vinho brasileiro vive este reconhecimento pelos próprios brasileiros. Muito investimento foi feito, o que proporcionou uma grande transformação nos últimos 10 anos. Lições foram aprendidas depois de muita tentativa e erro, além de estudos, que tudo começa no vinhedo e é a partir dele que o nosso vinho vem conquistando cada vez mais consumidores.

De janeiro a junho deste ano, a venda de vinhos brazucas alcançou praticamente o volume registrado em todo 2019, enquanto que, em 2020, o crescimento foi de 41,15%, passando de 10,8 mi de litros para 15,2 mi de litros. Não é só no mercado interno que os vinhos finos, os espumantes e o suco de uva nacional brindam os resultados alcançados no primeiro semestre de 2021. Apesar do volume ser muito menor do que é comercializado no Brasil, percentualmente o crescimento foi maior em relação às exportações. O suco de uva, por exemplo, que no ano passado teve um desempenho negativo, lidera a disparada com um aumento de 261,95%, passando de 312 mil litros nos primeiros seis meses de 2020 para 1,1 mi de litros este ano. Na segunda posição de crescimento vem os vinhos finos com 161,17%, chegando a 3,6 mi de litros. Mesmo na terceira posição, os espumantes também ampliaram presença no exterior com um aumento de 38,08%, chegando a 340 mil litros. Os dados oficiais são do Comex Stat, que é o sistema de divulgação de estatística de comércio exterior do Brasil, produzidas pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). 

 EM MIUDOS: Os vinhos importados ainda ocupam grande espaço no mercado vínico do Brasil, mesmo assim, precisamos comemorar. Estamos avançando tanto no Brasil quanto no exterior e isso prova que o mercado consumidor percebe a qualidade da nossa produção, e aprova.

CURIOSIDADE: Os vinhos acabaram ganhando um lugar de destaque na preferência das pessoas por conta de uma melhor disposição em experimentar novos sabores. A disputa com a cerveja, que sempre foi tida como uma bebida mais massificada no país, foi ganha principalmente por esta remeter mais aos ambientes de bares e da boemia, não tanto na experimentação em casa.

PENSA NISSO: Entre os motivos que levam a crer na disposição dos brasileiros em provar cada vez mais os rótulos nacionais está não apenas a questão “preço”, mas principalmente, a variedade. O Brasil produz vinhos e espumantes em 26 regiões espalhadas por dez estados, principalmente no Sul do país, parte do Sudeste e no Vale do São Francisco, entre a Bahia e Pernambuco. 

Enófilos é o que eu vivo dizendo: os vinhos finos brasileiros merecem estar mais presentes nas mesas dos brasileiros. Alguma dúvida?

Foto/Destaque: Divulgação

Humberto Amorim

Enófilo, curioso, insaciável e infiel apreciador
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