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Luto em Manaus pela morte do ambientalista Alfredo Sirkis

Luto em Manaus pela morte do ambientalista Alfredo Sirkis

A morte do escritor e ambientalista Alfredo Sirkis, 69, vítima de acidente de carro no Rio de Janeiro, na sexta-feira, 10/7, gerou comoções no meio político e será motivo de luto oficial de três dias em Manaus.

Sirkis foi um dos pioneiros na luta pela preservação do meio ambiente no Brasil, e um dos fundadores do Partido Verde, em janeiro de 1986. Em 1991, assumiu a presidência nacional do partido.

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, externou profundo pesar pela morte e acrescentou que irá decretar luto na cidade.

“Alfredo Sirkis nos deixou, um grande ambientalista. Perdi um companheiro, perdi um amigo de imensa ternura. Sirkis foi um dos fundadores do Partido Verde, tinha grande influência na política nacional, culto, de imensa coragem cívica e física. Ocupou, até o ano passado, o cargo de coordenador-geral do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, era um líder ambientalista que merece todas as homenagens do povo de Manaus. Já deixa saudades”, disse Virgílio.

Segundo informações do site G1, Sirkis estava a caminho de um sítio em Morro Azul, em Paulo de Frontin, para visitar a mãe, Liliana, de 96 anos, em isolamento social por causa da pandemia. Ele era filho único, muito ligado a ela e costumava fazer o trajeto com frequência.

Além disso, Sirkis também iria rever o filho Guilherme, que terminou mestrado recentemente nos Estados Unidos e está com a avó. Alfredo Hélio Sirkis nasceu no Rio de Janeiro em 8 de dezembro de 1950, filho dos imigrantes judeus-poloneses Herman Syrkis e Liliana Syrkis.

Carro colidiu com poste próximo de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense – Crédito: G1

A primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro, também lamentou a morte e lembrou que, além da luta ambientalista, Sirkis deixou grandes obras literárias.”Minha solidariedade aos amigos e familiares do Sirkis, vítima de uma fatalidade. Um escritor inteligente, premiado e que, antes de partir, deixou mais uma obra onde fala sobre a luta do aquecimento global. Perdemos um combatente do meio ambiente”, lamentou Valeiko.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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