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Lula responsabiliza senadores por dinheiro que faltar na Saúde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os senadores que votaram contra a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) são responsáveis pelo dinheiro que deixará de ser repassado para a saúde por conta do fim do imposto.

“Alguém vai ter que responder por que a saúde deixou de receber R$ 24 bilhões a mais –dinheiro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Saúde– ou por que a saúde deixou de receber, a partir de 2010, mais R$ 80 bilhões. Certamente, as pessoas que votaram contra não usam o SUS (Sistema Único de Saúde). Se usassem o SUS, eles não votariam contra”, afirmou o presidente, ao conhecer o novo modelo do carro Ford Ka, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou, em entrevista ao programa de rádio A Voz do Brasil, que os recursos do PAC da Saúde, R$ 24 bilhões, estão comprometidos por conta do fim da CPMF.

Presidente elogia atitude de Serra

O presidente Lula negou, porém, o risco de colapso no sistema público de saúde. Em agosto, ele havia apontado “risco gravíssimo de um colapso total no campo da saúde”, caso a cobrança do imposto do cheque não fosse prorrogada.

Lula garantiu que o governo não adotará medidas extremas pelo fato de o Senado ter rejeitado a prorrogação da CPMF até 2011.

“Vamos manter o superávit­ primário, continuar com a política fiscal séria, arrumar um jeito de fazer as coisas acontecerem neste país. O PAC vai continuar”.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avisou que o governo não mexerá na equação fiscal por conta da perda de receita da CPMF, quase R$ 40 bilhões. O governo deve anunciar, na próxima semana, medidas para compensar o impacto do fim da CPMF nas contas públicas.

Luiz Inácio agradeceu ao governador de São Paulo, José Serra, que é do PSDB, por ter tentado convencer os senadores tucanos a não votar contra a prorrogação da CPMF. O PSDB votou contra a continuidade do imposto. “Agradeço publicamente o empenho de tentar convencer os senadores da República de que não era possível tirar R$ 40 bilhões do orçamento de uma hora para outra”, disse Lula a Serra.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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