O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o país se preparou desde 2003 para enfrentar a atual crise econômica internacional.
“Aprendemos que em época de verão a gente prepara comida para comer no inverno. O que estamos colhendo hoje é resultado de todo o sacrifício que tivemos nos momentos de dificuldade”, disse o presidente ao discursar no encerramento de um seminário da Abdib (Associação brasileira da infra-estrutura e indústrias de base).
Lula afirmou que em 2003, quando assumiu o governo, teve a “coragem de primeiro arrumar a casa e controlar a economia do país”. Segundo ele, isso deu os alicerces para o Brasil enfrentar a mais recente crise do mercado externo.
No discurso para os empresários, o presidente defendeu uma relação aberta para que o país possa avançar. “Os empresários não têm que mentir para o governo, o governo não tem que mentir para os empresários, e aí colocamos a coisa para funcionar”, afirmou o presidente.
Lula reiterou que seu compromisso é promover o desenvolvimento do país, aliado ao crescimento das políticas sociais. “Não adianta a gente, ganhando muito (querer desenvolver o Brasil) com um bando de miseráveis ao lado de nós. Só assim, mudando isso, vamos construir uma nação justa”, afirmou.
O presidente disse que, quando assumiu o governo, empresários, políticos e economistas não imaginavam que o Brasil atingiria as condições de desenvolvimento que hoje encontra. Lula fez defesa enfática do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e afirmou que os investimentos de R$ 504 bilhões em quatro anos vão permitir que o Brasil desenvolva projetos concretos na área de infra-estrutura.
Já o ministro Guido Mantega (Fazenda) voltou a defender que o crescimento da economia brasileira não ser afetado pelas recentes turbulências nos mercados financeiros. Ele aposta que a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) será de ao menos 4% neste ano e que o país não sairá da rota de crescimento sustentável.
“Felizmente os tempos mudaram e posso afirmar que o país vai continuar no caminho do crescimento sustentável. Independente da turbulência esse crescimento já está dado e vai ser acima de 4%, aconteça o que acontecer”, afirmou.
O ministro acredita que a economia neste ano crescerá entre 4,5% e 5% e que isso só se tornou possível porque o Brasil está com uma baixa vulnerabilidade externa. Ressaltou mais uma vez o saldo positivo da balança comercial brasileira e as reservas internacionais. “Se testa essa baixa vulnerabilidade quando o problema acontece”, disse ele em mais uma referência às oscilações dos mercados.
Lula afirma que país se preparou
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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