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Legalização do setor moveleiro é debatida

Perder o medo, acreditar que existe um mercado a ser explorado, fazer investimentos pesados no Polo Moveleiro local e evitar barreiras de licenciamento. Foram as orientações dadas ao empresariado local pelo consultor e palestrante do 1º Seminário Tecno Ambiental 2010, Ari Lorandi. O evento foi realizado no Auditório Raimar Aguiar, na Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Av Joaquim Nabuco, Centro, de iniciativa do Sebrae/Am (Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas).
De acordo com Lorandi, o empresário da região precisa sair da informalidade, empreender e investir. “Ele tem que fazer a transformação da madeira em algo que possa agregar valor. Das exportações para o sul do país, só é utilizado 50% da madeira, quando o número deveria ser maior se fosse feito um trabalho total de aproveitamento. É uma questão cultural que precisa ser mudada pelo empresário da região Norte, mas para isso é necessário que ele invista em uma empresa de transformação da madeira em produtos e objetos”, enfatizou.
Para o diretor-técnico do Sebrae, Maurício Seffair, o seminário é a oportunidade de abordar assuntos relevantes que possam trazer o conhecimento satisfatório para o setor. “O empresário da região precisa estar focado nos itens debatidos na pauta do evento: Formalização de Empreendimentos; Legalização Ambiental, com isso ele poderá obter a forma correta de atuar no setor com orientação do Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas); A Importância do Investimento em Tecnologia, para agilizar a entrega do produto do empreendedor e conseguir competitividade; Inovação com o sentido de criar soluções para que a sua gestão seja dinâmica e ágil, com o propósito de obter melhores resultados financeiros para a empresa e, consequentemente, conquistar um mercado maior”, avaliou.

Ilegalização no setor

Segundo o gestor do projeto e consultor do Sebrae, Evanildo Pantoja, 90% das empresas que atuam no setor de madeira e móveis no Estado não são legalizados ambientalmente. “Isso representa um problema e um grande gargalo para o crescimento do setor no Amazonas, pois não adianta o empreendedor produzir sem estar legalizado. Ele corre o risco de ter uma oferta de madeira de manejo para vender e as pessoas não conseguirem comprar por não haver licenciamento por parte do empresário”, explicou.
Pantoja disse ainda que o objetivo é contribuir com a elaboração de políticas públicas que beneficiem o segmento de madeira e móveis. “Este evento é destinado aos representantes do poder legislativo nas esferas municipal, estadual e federal, membros de instituições públicas e empresários atuantes no segmento de madeira e móveis” finalizou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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