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Jucá desiste de reunião para evitar choque com Renan

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A decisão foi para evitar desgaste e polêmica com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) -que foi excluído da reunião de líderes pela oposição. Jucá optou por conversar individualmente com cada parlamentar.
“O que não existe é reunião formal de líderes para discutir um assunto específico. O que estamos fazendo é construir um novo movimento para se restabelecer o clima de votações na Casa”, afirmou.

Oficialmente, Jucá nega que sua decisão tenha relação ao fato de Renan ter sido excluído da reunião de líderes. “O senador Renan, em nenhum momento, manteve contato comigo. A conversa líder a líder é um contato natural na Casa, não há usurpação de poderes”. Ontem pela manhã, Renan negou que tivesse sido excluído da reunião, marcada anteontem por Jucá. “Por acaso sou líder?”, questionou Renan. Em seguida, o peemedebista disse: “Eu me dou bem com todos os líderes de oposição e da base aliada”.

Apesar do recuo, Jucá disse estar otimista na retomada do diálogo com os líderes da oposição e espera pelo fim da obstrução às votações do plenário. O PSDB e o DEM só aceitam encerrar a obstrução caso Renan coloque em votação a Proposta de emenda constitucional, do senador Paulo Paim (PT-RS) que acaba com o voto secreto no Congresso.

A oposição também quer intensificar o desgaste a Renan para forçá-lo a deixar a presidência da Casa. “Melhorou o clima na Casa, estamos vivendo um momento de transição. Ninguém quer medir forças com a oposição”, disse Jucá.
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), disse que a bancada petista aceita votar a PEC do voto secreto assim que a pauta do plenário for liberada -está trancada por cinco medidas provisórias e um projeto com urgência constitucional que têm prioridade para votação. “Temos acordo para votar a PEC do voto secreto depois que a pauta for liberada. A oposição diz que está disposta a encerrar a obstrução porque exige a votação da PEC no voto secreto, mas só chegaremos nisso se votarmos as matérias que estão na frente”, afirmou.
Além das MPs e do projeto com urgência constitucional, o plenário do Senado também precisa votar uma lista de autoridades indicadas para cargos públicos.
As indicações não trancam a pauta de votações da Casa -por isso começaram a ser votadas na semana passada antes mesmo das MPs.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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