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Jovem Aprendiz é a contramão do desemprego

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Embora a crise da economia no país somada à baixa oferta de vagas esteja aumentando a taxa de desemprego que, segundo o IBGE (Índice Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou 6,4% em abril, aumento de 1,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, a inserção de jovens no mercado de trabalho vem mostrando um cenário diferente.
De acordo com o Espro (Ensino Social Profissionalizante), instituição que atua com o programa Jovem Aprendiz, no primeiro quadrimestre de 2015, houve um aumento de 27% no número de admissões de adolescentes neste formato de contratação, comparado ao mesmo período do ano passado. “Empresas que dão oportunidade a esses jovens notam o valor de se contribuir na formação de novos talentos e de garantir segurança jurídica ao adotar o Programa Jovem Aprendiz”, afirma Adriano Vianini, gerente de Marketing e Relacionamento.
A condição de Aprendiz tem dois aspectos fundamentais: o primeiro é que o jovem recebe uma formação técnico-profissional e a condição obrigatória para isso é que ele frequente o ensino regular ou já tenha concluído o ensino médio; o segundo aspecto é que ele ingresse no mundo do trabalho com registro em carteira, salário e demais direitos estabelecidos pela Lei do Aprendiz nº 10.097/00. Das muitas formas de trabalho no país, este é o que melhor protege e favorece a inserção de jovens ao mundo corporativo.
Ainda em comparação a janeiro e abril do ano passado, o Espro também aponta um crescimento de 65% no número de jovens que se cadastraram em seu portal em busca de uma oportunidade. Segundo Vianini, “Nos últimos anos, muitos jovens adiaram a entrada no mercado de trabalho para priorizar os estudos. Com o programa Jovem Aprendiz, eles conseguem uma renda que os ajudam nesta crise do país e, principalmente, ganham aprendizado corporativo nas atividades práticas e teóricas que o programa propõe.”.
É o caso do Johnny Alves da Silva, 20 anos, Aprendiz numa empresa associada à indústria metalúrgica. Seu salário e a pensão da irmã de seis anos são a única fonte de renda da casa, já que sua mãe está desempregada há um ano e procura recolocação nas áreas de atendimento, recepção ou serviços gerais. “Me sinto um homem, pois tenho que cuidar da família. Esta situação me tornou uma pessoa mais madura. Sou responsável pelas contas de telefone, celular, condomínio e supermercado, e ainda não perco de vista a importância da minha formação”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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