O ministro Nelson Jobim (Defesa) disse que não vai aceitar partidarização na troca de diretores e superintendentes da Infraero. O ministro deve definir hoje, ao lado presidente da estatal, Sérgio Gaudenzi, as mudanças que vão atingir o comando da empresa.
“O que ficou combinado e ficou muito claro é que os critérios dentro da Infraero, em especial dos superintendentes, são rigorosamente técnicos, ou seja, não serão critérios de natureza política”, afirmou.
Questionado se as mudanças vão promover uma “limpeza geral” na Infraero, Jobim disse apenas que vai cobrar a adequação dos novos diretores a critérios definidos pelo governo à estatal. “Os diretores e superintendentes têm que se referir, se referenciar ao presidente Gaudenzi e não ao ministro da Defesa. Não haverá partidarização”, enfatizou Jobim.
Gaudenzi disse que os diretores já elaboraram cartas colocando os cargos à disposição. Na opinião do presidente da Infraero, a indicação de técnicos será “obrigatória” para a estatal. “Esse viés técnico para diretores é fundamental”, afirmou.
O presidente da estatal não quis adiantar, no entanto, nomes em estudo pelo governo para substituir os diretores da Infraero. Jobim já havia anunciado ontem, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo no Senado, que o diretor de operações Rogério Barzellay será substituído pelo brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva – chefe do Estado-Maior do Ministério da Defesa. A Infraero tem cinco diretorias: operações, administração, comercial, financeiro e engenharia.
Jobim diz que impedirá partidarização na Infraero
Redação
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