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Jô Soares é velado em São Paulo em cerimônia restrita a amigos e familiares

O corpo de Jô Soaresque morreu no Hospital Sírio Libanês, foi velado, nesta sexta-feira (5), em São Paulo. O carro da funerária com o caixão do artista deixou o local, no bairro da Bela Vista, por volta de 10h38, e chegou ao local onde acontecerá a cerimônia – restrita apenas a familiares e amigos íntimos do comediante – às 12h40.

O ator, diretor, escritor e humorista, que estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o fim do mês de julho, morreu às 2h30 desta sexta-feira (5), aos 84 anos de idade. A família não divulgará o motivo da morte.

Jô recebeu as últimas homenagens de diversos amigos como Tiago Leifert Daiana GarbinJuca de OliveiraZelia Duncan Flavia Pedras Soares (sua ex-mulher), Willem van Weerelt (diretor do programa do apresentador), Dan StulbachVera ZimmermannJuca KfouriRegina Braga Drauzio Varella, o maestro João Carlos MartinsNilton TravessoSerginho Groisman, entre outros. Por volta das 16h, os amigos e familiares presentes deram uma salva de palmas para o apresentador.

Ao chegar ao velório, João Carlos Martins falou sobre sua relação com Jô. “Deus criou uma fórmula, essa fórmula chama-se Jô Soares. Só que, infelizmente, Deus rasgou essa fórmula, e dificilmente o Brasil terá novamente um Jô Soares na vida. Nossa amizade era muito grande. Hoje de manhã, eu sofri muito quando soube da morte dele. A última vez que falamos, foi uma conversa emocionante que tivemos e de tantas vezes eu ir ao programa dele, uma vez ele chorou muito quando eu toquei. Eu chorei muito no aniversário dele quando eu toquei o ‘Parabéns Pra Você’, então, eram dois velhos chorões. Eu ainda sou um velho chorão. Ele continua um velho chorão lá em cima. Ficaram as boas lembranças. São tantas, que não dá para contar em poucos minutos”, declarou o maestro, extremamente emocionado.

Zelia Duncan e Flavia Pedras Soares, ex-mulher de Jô Soares, chega ao velório do apresentador em São Paulo (Foto: Manuela Scarpa/Brazil News)

A atriz Erica Montanheiro converou com a Quem ao chegar no velório. Ela está no último espetáculo dirigido por Jô, Gaslight – Uma Relação Tóxica, que tem previsão de estreia em 9 de setembro, em São Paulo.

“A gente se conheceu em 2011, é a quarta peça que faço com ele, e foi, de cara, assim muito rico e bonito, artístico e de amizade que a gente desenvolveu. Foi um amor imediato. Uma conexão artística. Ele é um dos diretores com quem eu mais trabalhei, são quatro peças, trabalhos bem importantes na minha carreira e acho que as pessoas passaram a me ver de um outro jeito a partir do olhar do Jô. Só posso agradecer ao privilégio de ter aprendido tanto com ele e de ele ter me dirigido e a amizade dele, enfim, um amor muito grande”, disse a atriz (assista abaixo).

“Como diretor ele era muito generoso, muito democrático, sempre perguntando ‘está bom para você, vamos fazer desse jeito, quer sugerir?’ e muito certeiro também: ‘Faz assim que vai dar um tiro’. Um tiro era uma risada na plateia, e, de fato, não tinha erro; quando era com ele, eu tinha certeza de que ia fazer um bom trabalho sendo guiada por ele, justamente por essa troca tão democrática, era muito aberto, era sempre uma alegria”, acrescentou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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