Houve desaceleração na alta dos preços em quatro das sete capitais do país pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas, no período de quatro semanas encerrado no dia 30 de setembro. O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) teve variação de 0,23%, número 0,02 ponto percentual abaixo da apuração anterior.
O IPC-S de Brasília teve variação de 0,17% ante 0,35% da leitura anterior. Em Porto Alegre, o IPC-S registrou deflação de 0,20% ante alta de 0,10% na apuração antecedente. Já em Recife, o índice teve alta de 0,37% ante 0,75% na quadrissemana encerrada no dia 22. E finalmente, em São Paulo, o IPC-S variou de 0,15% para 0,07%.
O índice de preços da FGV acelerou nas capitais: Rio de Janeiro (de 0,39% para 0,47%), Salvador (de 0,01% para 0,21%) e Belo Horizonte (de 0,31% para 0,44%).
Em São Paulo, a desaceleração foi provocada veio do grupo Habitação, com influência principal de tarifa de eletricidade residencial (variação de 0,17% ante 0,80% na leitura anterior), gás de bujão (de 1,77% para 0,64%) e tarifa de telefone residencial (estável ante uma alta de 0,43% na apuração anterior).
No Rio, houve pressão em cinco das sete classes de despesas pesquisadas. A Fundação destaca a pressão exercida nos preços do grupo Vestuário (alta de 1,47% na última leitura ante 1,17%) e Transporte (variação negativa foi de 0,25% ante deflação de 0,47% na coleta de preços anterior).
O recuo nos preços do grupo Habitação fez com que o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) registrasse nova desaceleração e fechasse o mês de setembro com alta de 0,23%, contra 0,25% da semana anterior. informou a FGV.
Foi a menor taxa desde a quarta semana de outubro de 2006, quando o índice registrou alta de 0,14%.