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Investimentos desaceleram pelo terceiro semestre consecutivo

Pelo terceiro trimestre consecutivo com expansão acima de 20%, a formação bruta de capital fixo, que expressa os investimentos na economia, mostrou desaceleração entre julho e setembro deste ano, revelou, nesta sexta-feira, o IBGE.
Segundo o instituto, o indicador subiu 21,2% em relação ao terceiro trimestre de 2009, bem à frente do consumo, que cresceu 5,9% na mesma comparação. No primeiro e no segundo trimestres, a expansão havia sido de pouco mais de 28%.
O desempenho foi influenciado pelo consumo de máquinas e equipamentos, cuja indústria nacional foi impulsionada pelo crédito subsidiado do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o aumento das importações incentivado pelo dólar baixo. Também pesou a baixa base de comparação.
O indicador só começou a se recuperar após a crise no quarto trimestre de 2009, quando cresceu 7,5% em relação ao terceiro. Já entre julho e setembro deste ano, na comparação com o trimestre anterior, a variação foi de 3,9%, um pouco abaixo dos 4,3% do segundo e 4,0% do primeiro.
“O crescimento continua puxado pela demanda doméstica, com consumo em alta e confiança em ascensão. Mas o efeito da crise foi forte, principalmente na queda do investimento, componente mais volátil da demanda agregada. Agora, a recuperação já superou em 5% o nível de setembro de 2008, o que significa mais investimento na economia hoje do que antes da crise”, avaliou Gilberto Borça Junior, gerente da área de pesquisa e acompanhamento econômico do BNDES.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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