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“Investimento já rende frutos no Amazonas”

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Enquanto para alguns setores a crise vem desestimulando o negócio, outros comemoram a conquista de novos clientes e o crescimento da empresa. No Amazonas, o modelo ZFM (Zona Franca de Manaus) continua atraindo investimentos internacionais.
A CEVA Logistics é um exemplo, presente em Manaus há 16 anos, atuando no segmento de gerenciamento de fretes na importação e exportação marítima e aérea. Além de atender às necessidades de clientes com o serviço de desembaraço aduaneiro em parceria com empresas locais, também investe no capital intelectual da empresa. Quem traz a boa notícia é o executivo da empresa Emiliano Marthos de Sá, que gerencia as unidades de Manaus (AM), São Paulo e Guarulhos (ambas em SP).
Em entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio, Emiliano destaca que na importação, os principais produtos movimentados são insumos para as indústrias de tecnologia e para o polo de duas rodas. Já na exportação, a CEVA é responsável pelo transporte internacional de produtos acabados que saem da região para indústrias automotivas, principalmente, na Argentina, e motocicletas para todos os lugares do mundo.
Nesse ritmo a empresa movimenta, aproximadamente, 100 contêineres/mês no modal marítimo, de material importação, que desembarcam nos portos privados Chibatão e Super Terminais. Já no aéreo, são cerca de 70 toneladas/mês de cargas entre exportação e importação. Acompanhe agora a entrevista na íntegra.

Jornal do Commercio: Quais os principais clientes-parceiros da CEVA Logistics em Manaus?
Emiliano Marthos de Sá: A base de clientes da CEVA em Manaus atinge os principais segmentos da Zona Franca. A empresa é prestadora de serviços, principalmente, para as maiores indústrias do Polo Industrial de Manaus no setor de tecnologia e duas rodas.

JC: Neste momento de crise porque investir na região? Esse mercado ainda é promissor?
Emiliano: Com vistas ao crescimento na região, recentemente foi contratada uma executiva de vendas em Manaus com o foco na abertura de novos segmentos. Esse investimento já vem rendendo frutos, onde conquistamos um novo cliente do segmento industrial, além de termos sido responsáveis pelo transporte de geradores da Inglaterra para Manaus que serão usados para abastecer cidades interioranas.

JC: Hoje a empresa mantém quantos colaboradores em Manaus?
Emiliano: Uma vez que muitos dos negócios do Polo Industrial de Manaus são também gerenciados em outros Estados, a CEVA tem colaboradores em diversos locais apoiando o escritório manauara. Em números gerais, entre coordenadores de operações, gerentes de conta dedicados e equipe administrativa, temos cerca de 15 profissionais que diariamente respondem pelas operações da CEVA em Manaus.

JC: Qual a expectativa da CEVA em relação ao Amazonas? E, a importância do Estado para os negócios da empresa?
Emiliano: A CEVA tem grandes ambições com o mercado do Amazonas. Nosso escritório local é um dos cinco maiores da empresa em relevância e com a recente renovação de contrato com uma das principais empresas do setor de duas rodas, estamos confiantes nos investimentos na região. Acreditamos que o Estado é um dos mais bem posicionados para ser peça-chave nos planos da CEVA no Brasil.

JC: Ainda falando de expectativas, de que forma a empresa vê o Modelo Zona Franca de Manaus, já prorrogado até 2073?
Emiliano: Considerando que a logística de transportes no Amazonas ainda é o maior dentre os custos de produção das empresas situadas no Polo Industrial de Manaus, o que compromete a competitividade da ZFM, a CEVA, através de execução impecável e flexibilidade em prover os mais diversos serviços espera renovar suas soluções de transportes coerentes com as peculiaridades regionais situando-se dentro dos índices esperados de competitividade.

JC: Em números como está a movimentação mensal de cargas em Manaus? E quais as cargas mais movimentadas pela CEVA na região?
Emiliano: A CEVA atua no agenciamento de cargas internacionais em Manaus. Na importação, os principais produtos movimentados são insumos para as indústrias de tecnologia e duas rodas. Já na exportação, a CEVA é responsável pelo transporte internacional de produtos acabados que saem da região para indústrias automotivas, principalmente, na Argentina, e motocicletas para todos os lugares do mundo. Mensalmente, a CEVA movimenta, aproximadamente, 100 contêineres no modal marítimo, na importação, que desembarcam no Porto Chibatão e no Super Terminais. Já no aéreo, são cerca de 70 toneladas/mês de cargas entre exportação e importação.

JC: Em meio à crise as empresas do setor que se mantêm no mercado investem em inovação tecnológica. Neste cenário quais são as novidades e perspectivas da empresa?
Emiliano: Mesmo diante de um cenário de incertezas econômicas, a CEVA confia no potencial de Manaus para ser um dos pilares de seu crescimento. Estamos em busca de novas parcerias que nos possibilite aumentar a gama de serviços locais, além de iniciarmos a transferência de parte da coordenação de embarques feita em outros escritórios para nossa filial em Manaus, o que reforçará ainda mais a presença local. E nossa expertise no mercado local já está trazendo resultados positivos, como a recente renovação de um contrato de agenciamento de cargas internacionais com uma das mais tradicionais empresas do setor de duas rodas.

CEVA – Making business flow

CEVA Logistics, uma das líderes globais na gestão de cadeia de suprimentos não baseada em ativos, desenvolve e implanta soluções de ponta para empresas nacionais e multinacionais de médio e grande porte. Cerca de 41 mil colaboradores em mais de 160 países se dedicam a entregar soluções eficazes e robustas em diversos setores onde a CEVA aplica sua experiência operacional para prestar os melhores serviços da categoria em toda sua rede integrada. Para mais informações, visite o site www.cevalogistics.com

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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