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Instruções e práticas encerram Operação Amazônia 2021

O CMA (Comando Militar da Amazônia), encerrou no último dia (3), no município Careiro da Várzea, distante 23,4 km de Manaus, a última  etapa da Operação Amazônia 2021. Durante cinco meses, a ação tida como o maior treinamento de defesa externa já realizado na região Amazônica, contou com 3.800 militares do Amazonas, de Rondônia, de Roraima e do Acre.

Na última fase da Operação Amazônia 2021, a 13ª Brigada de Infantaria Motorizada (13ª Bda Inf Mtz), inserida no contexto da operação,  realizou a  Operação de Junção das tropas, na região de Careiro da Várzea, com a Brigada de Infantaria Paraquedista (Bda Inf Pqdt), do Rio de Janeiro-RJ e o Tiro com Munição Explosiva de Artilharia e Morteiro.

A ação foi acompanhada pelo Comandante do TO (Teatro de Operações) –  General Theophilo – e demais Oficiais-Generais do CMA e das demais Unidades envolvidas na operação acompanharam as atividades, desde o início da manhã. 

A Operação Amazônia 2021 envolveu assalto aeroterrestre, tiro com munição explosiva de artilharia e morteiro, além de táticas de resistência, ofensivas, defensivas e contra forças irregulares,com veículos blindados, viaturas, helicópteros, embarcações e peças de artilharia. 

Na última etapa, a ação teve apoio de veículos blindados, helicópteros, embarcações e peças de artilharia. Além de contar com aproximadamente 5 paraquedistas, integrando a Força-Tarefa Santos Dumont,  infiltrados a cada passagem da aeronave C-105 na zona de lançamento. Também contribuiu tática e tecnicamente para o aperfeiçoamento do estudo doutrinário do emprego da defesa antiaérea em ambiente de selva.

De acordo com o CMA, o objetivo da ação foi  adestrar as tropas no contexto da guerra híbrida. A simulação de guerra para o adestramento de tropas é preocupação constante do Exército Brasileiro, que busca o aprimoramento de suas capacidades. Depois do treinamento, os homens e mulheres do exército poderão enfim retornar para os seus lares com a sensação de dever cumprido e com a consciência de que estão preparados para cumprir sua missão constitucional de defender a Pátria e a Amazônia Brasileira.

A Operação Amazônia 2021, foi dividida em duas fases, sendo que a primeira trabalhou em cima da estratégia de resistência contra nações fictícias de poder militar muito superior, semelhantes aos movimentos utilizados pelo exército vietnamita durante a Guerra Americana, enquanto a segunda fase trabalhou exercícios de Amplo Espectro contra Forças Irregulares de dentro do próprio país e de países vizinhos fictícios com poder bélico igual ou inferior ao das tropas da Amazônia.

Detalhes 

Após o lançamento dos paraquedistas, a comitiva deslocou-se para a região do JUMA ( proximidades da BR-319), local previsto para a execução dos tiros de Artilharia, tendo sido explanado pelo Comandante do 12 GAAAe as peculiaridades técnicas e de emprego de cada calibre de armamento antiaéreo em   ambiente de selva.

O 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva (12º GAAAe Sl) foi a unidade responsável por conduzir a execução da atividade. Teve destaque o disparo de míssil teleguiado RBS 70.

Após a execução, o Comandante do Exército aproveitou para agradecer a todos os envolvidos na execução da manobra, e afirmou que o Exército Brasileiro segue pronto para proteger a Amazônia.

“Nós temos uma missão constitucional de Defesa da Pátria , e o Exército Brasileiro vive durante todo o ano o preparo da tropa para cumprir sua missão, consoante o adestramento, as operações e as instruções que cada Comando Militar de Área desencadeia em suas áreas de  responsabilidade.  Hoje vimos ser realizado na Operação Amazônia o que nos  últimos dois anos tem sido uma oportunidade de ouro para adestrar e verificar as nossas capacidades, e nos mantermos prontos para a Defesa da Pátria ”, comentou o Comandante do Exército, Paulo Sérgio.

Atividades inseridas 

A 1ª Brigada de Infantaria de Selva, por meio do 12º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, realizou a junção com a Força-Tarefa 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel), na localidade de Balbina (AM).

Durante aproximadamente duas semanas, as tropas da Brigada Lobo D’Almada foram concentradas, buscaram contato com o inimigo, seguiram em marcha para o combate ao longo da BR-174 e reconquistaram posições tomadas pelo inimigo, como a localidade de Presidente Figueiredo (AM). Todas as atividades ocorreram no contexto de uma situação hipotética de defesa externa, com emprego de todas as funções de combate da brigada.

Para a realização das atividades foram adotadas todas as medidas de prevenção contra a covid-19, preconizadas pelo Ministério da Saúde.

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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