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Inpa apresenta plano em programa nacional

Nos próximos dias 8 e 9 de dezembro a Incubadora de Empresas do Inpa/MCTIC (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), selecionada pela Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), participará da capacitação do Programa de Incubação e Aceleração de Impacto.

A primeira atividade do programa será um workshop presencial, em Brasília (DF). E entre janeiro a maio do próximo ano serão realizadas as demais atividades de capacitação visando a elaboração de um plano de ação.

De acordo com a coordenadora da Coeti, Noélia Falcão, o objetivo do programa é mobilizar aceleradoras e incubadoras a desenharem estratégias para atrair, selecionar e acompanhar a estruturação de Negócios de Impacto Social no seu portfólio, ou seja, modelos de negócios rentáveis que oferecem soluções inovadoras para problemas sociais ou ambientais.

“Os melhores planos renderão às incubadoras e aceleradoras R$ 25 mil para execução do projeto. Enquanto os empreendedores do seu portfólio, que possuam negócios de impacto, terão acesso à mentoria de empresários e investidores e ganharão vouchers -títulos em serviços do Sebrae”.

O Inpa, por meio da Coeti/Inpa (Coordenação de Extensão Tecnológica e Inovação), submeteu a proposta de participação visando à inclusão de negócios de impacto no portfólio da Incubadora do Instituto.

“Caso o Plano proposto pela Incubadora do Inpa seja aceito, uma das ações oferecidas pelo ICE e Anprotec é o acompanhamento para implementação do Plano de Ação, oportunidade de participação no grupo de Aceleradoras e Incubadoras do Programa e conexões com outras organizações que atuam com negócios de impacto”, explica a coordenadora Falcão.

E a gerente da Incubadora do Inpa, Larisse Drumond, ressalta que a equipe da Incubadora participará da capacitação em Brasília, visando elaborar o Plano de Ação em conjunto. “Se o Plano for aprovado, as empresas incubadas também serão envolvidas no Programa e contribuirão com a execução do mesmo”, destaca.

Além da incubadora do Inpa, também foi selecionada para participar da capacitação a Incubadora Amazonas Indígena Criativa.

O Programa é uma parceria entre a Anprotec, o ICE (Instituto de Cidadania Empresarial) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio a Micros e Pequenas Empresas). E a capacitação será gratuita, presencial e online, para os gestores da incubadora de empresas.

Empresas incubadas apresentam diferencial

Entre as empresas residentes da Incubadora do Inpa e que está torcendo pela aprovação do Plano que será proposto ao Programa de Incubação e Aceleração de Impacto, é a Original Trade.

De acordo com o diretor da empresa, João Tezza, a mesma faz parte da incubadora há 6 meses, se o Plano for aprovado será um grande avanço para a ciência da Região. ” A minha empresa desenvolve um projeto de produtos na área de cosméticos. E também prestamos serviços de consultoria para pessoas interessadas no setor. E o importante salientar, é que a nossa matéria-prima é de origem florestal e não madeireira”, salienta o diretor.

Tezza ressalta ainda que, outro fator de relevância para que sua empresa participasse da Incubadora do Impa é a ótima reputação do instituto, além do livre acesso da mesma ao ambiente de pesquisa que agrega uma tecnologia de ponta.

“Por isso, que acredito que o plano proposto pelo Inpa será aprovado. Temos grandes pesquisadores que podem gerar esse impacto no campo científico. E se aprovado, eu e minha equipe estaremos prontos para trabalhar no desenvolvimento desse plano”, salientou Tezza.
Outra empresa inclusa na incubadora do Inpa, é a Manahh For Life. A mesma está realizando estudos para desenvolver uma sopa creme desidratada instantânea de Piranha.

Para o diretor técnico da empresa, Aprígio Mota Moraes, a participação do Inpa no Programa pode reforçar a credibilidade que o Instituto vem desenvolvendo em todos os setores da pesquisa. “Vai ser gratificante poder participar desse plano. Acredito que a tecnologia de ponta, juntamente com a equipe de pesquisadores que a Incubadora possui, podem garantir a participação e a vitória da mesma ao final desse programa”, afirma o diretor.

Sobre o produto da Manahh, Aprígio disse que a sopa visa atender a ausência de sopas instantâneas de peixe, uma lacuna no mercado nacional e mundial de sopas instantâneas. “Suas características organolépticas agradáveis (cor, aroma, textura e sabor) aliadas a um produto natural, rico em proteínas, sem glúten, sem conservantes, baixo teor de sódio e com um apelo natural afrodisíaco, promovem esse produto a um status de produto tipo exportação o que aumenta sua proposta de valor”.

O projeto se justifica pelo fato de desenvolver um produto em escala industrial, que agregará a biodiversidade brasileira à praticidade do consumo de uma sopa instantânea dentro de um mercado que movimenta aproximadamente meio bilhão de reais por ano no Brasil, segundo estimativas do setor. Neste sentido, a produção da sopa instantânea de peixe atende a uma necessidade latente e o principal problema do mercado de sopas instantâneas, que seria oferecer um produto industrializado, mas saudável. A formulação da sopa é isenta de conservantes, aromatizantes ou químicos, não contém glúten, lactose, possui baixo teor de sódio e gordura, consistindo em um produto completamente natural, inovador e singular nesse segmento comercial.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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