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Infraestrutura ainda é o ‘Calcanhar de Aquiles’ da região

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Lideranças defendem que, diante da Reforma Tributária e MPs, é preciso resolver esse gargalo

Tanto a Reforma Tributária, quanto as recentes aprovações das medidas provisórias 534 e 517 já causam polêmica na região e trazem grande desconforto à ZFM (Zona Franca de Manaus), que perde espaço no mercado nacional por conta da falta de logística adequada.
Como não têm poder para alterar tais proposituras, em audiência pública realizada ontem, alguns parlamentares da Aleam (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas) procuraram discutir os rumos, desafios e propostas para o desenvolvimento do modelo.
O superintendente adjunto de projetos da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), Oldemar Yanck, argumenta que há um processo contínuo do PIM (Polo Industrial de Manaus) para modernização do modelo e alteração de algumas partes da legislação, principalmente em um momento de conclusão do planejamento do Mdic (Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) para o período de 2012 até 2015.
Yanck salienta que, no momento em que se abre mais incentivos fiscais para se produzir em outras partes do Brasil, a Zona Franca perde a competividade, afetando as indústrias instaladas no Polo.
Sobre a questão do ‘cochilo’ da bancada federal, o dirigente explica que foram apresentadas muitas alternativas pelos representantes do Amazonas, mas eles são poucos na frente da bancada de outros Estados. “É democracia. Por isso, quando vai ao voto, perdemos”, destacou.

Medidas compensatórias

Em todo caso, o superintendente garante que serão dadas medidas compensatórias à região, devido ao ajuste político e ao comprometimento da presidente Dilma Roussef com o Polo Industrial.
Porém, há quem pense o contrário. Depois do episódio do bilhete, o economista Serafim Correa argumenta que a presidente está ‘tirando sarro’ do Estado. “Não dá pra ficar mandando bilhete para governador. Aí, ela está brincando com a gente”, ponderou o ex-prefeito de Manaus.

Problemas incluem energia, logística e comunicação

Segundo o incentivador da audiência pública de ontem, deputado José Ricardo Wendling (PT), há necessidades de investir em gargalos antigos para o desenvolvimento da região, como logística, transporte, comunicação e energia.
“O amanhã é isso? Vamos sempre brigar por tablets e falar que, devido à questão logística, tem que ter incentivo melhor para poder concorrer? Agora é a oportunidade de debatermos alternativas”, avaliou o parlamentar petista.

Momento delicado

Serafim Correa afirma que o Amazonas vive um momento muito delicado com o apagão logístico. Por isso, é preciso definir uma agenda e ter uma conversa em outro nível com o governo federal. “Antes de entrar na discussão dos incentivos, precisamos entrar na discussão da logística”, asseverou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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