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Inflação medida pelo IGP-10 sobe 1,12%

A inflação medida pelo IGP-10 acelerou em setembro e subiu 1,12% este mês, após avançar 0,46% em agosto, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas).
O resultado anunciado esta semana ficou dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam uma taxa entre 1,10% e 1,33%, e abaixo da mediana das expectativas (1,20%).
No caso dos três indicadores que compõem ao IGP-10 de setembro, o IPA-10 teve alta de 1,63% este mês, após subir 0,75% em agosto
Por sua vez, o IPC-10 apresentou alta de 0,11% em setembro, em comparação com a queda de 0,31% no mês passado.
Já o INCC-10 teve taxa positiva de 0,13% em setembro, em comparação com o aumento de 0,35% em agosto.
Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice no atacado, que representa 60% do total do indicador, houve desacelerações nas taxas de inflação de minério de ferro (de 13,72% para 5,35%) e em soja em grão (de 9,48% para 6,60%) de agosto para setembro. No entanto, os dois produtos foram respectivamente a primeira e a segunda maior influência individual, respectivamente, no cálculo do indicador.
Até setembro, o índice acumula altas de 7,27% no ano e de 7,38% em 12 meses.
O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de agosto a 10 de setembro.
Os preços dos produtos agrícolas dispararam no atacado em setembro, com alta de 3,55%, após subirem 0,22% em agosto.
Segundo a fundação, os preços dos produtos industriais também subiram, embora de forma menos intensa: a taxa de inflação no setor industrial avançou de 0,92% para 1,03% de agosto para setembro.
Ao detalhar a movimentação de preços por estágios da produção, a FGV informou que os preços dos bens finais tiveram alta de 0,88% este mês, em comparação com a taxa negativa de 0,60% apurada em agosto.
Já os preços dos bens intermediários no atacado subiram 0,36% em setembro, em comparação com o aumento de 0,10% no mês passado.
Por fim, os preços das matérias-primas brutas no atacado subiram 4,48% em setembro, após avançarem 3,58% em agosto.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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