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Indústria homenageia Sócrates Bomfim Neto

Em sua 52ª edição, o Prêmio Industrial do Ano foi para Sócrates Bomfim Neto, CEO do conglomerado empresarial formado pelo Jornal do Commercio, Rádio Baré/CBN Amazônia e SB Imóveis. A homenagem foi concedida pela Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas) e pelo Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas). O jovem empresário obteve aprovação unânime do duplo colegiado.
A cerimônia de entrega do prêmio foi realizado na noite de sexta-feira (20), no tradicional salão de festas do Clube do Trabalhador do Amazonas, na av. Cosme Ferreira, 3.295, bairro São José 1, zona Leste de Manaus. Contando com a presença de autoridades civis e militares, representantes de entidades de classe, dos governos estadual e municipal, amigos e familiares.
De acordo com o presidente da Fieam, Antonio Silva, ao ser eleito Industrial do Ano, Sócrates Bomfim Neto, representa a sucessão empresarial das mais exitosas do Amazonas.
“Sócrates Bomfim Neto representa a nova geração que um dia herdará os negócios da tradicional família amazonense, que ganhou destaque com seu avô, Sócrates Bomfim, fundador da Siderama, a primeira companhia siderúrgica do Amazonas e da Amazônia”, ratificou.
Antonio Silva fez questão de salientar que, anualmente, a Indústria parabeniza os que contribuem para o crescimento do Amazonas. Ele destacou a empresa exportadora do ano de 2015 Recofarma Indústria do Amazonas, o Microindustrial do Ano de 2016 Aldimar José Díger Paes e o Industrial do Ano de 2016 Sócrates Bomfim Neto. “Sentimo-nos honrados em premiar e parabenizar os agraciados deste ano”, frisou o presidente da Fieam.

Responsabilidade com empresa centenária

Em seu discurso pelo reconhecimento ao prêmio, Sócrates Bomfim Neto, lembrou da família como pilar de sustentação, para o sucesso da centenária empresa.
“Confesso que foi com surpresa que recebi a notícia de que, ainda tão jovem, fui contemplado com esta altíssima honraria. Para mim e para minha família, é uma satisfação enorme ver se repetir esse fato, já que meu avô, Sócrates Bomfim, foi o quarto industrial dessa terra a receber este mesmo título, em 1968, quando comandava o projeto siderúrgico da extinta e saudosa Companhia Siderúrgica da Amazônia, a Siderama.
Sou homenageado em um momento especialmente difícil para a nossa economia, o que me cumula de responsabilidade. Sim, senhores, não há como deixar de falar sobre o que vivemos hoje. Mercê de políticas equivocadas e da absoluta falta de compromisso com o bem público, nossas indústrias são solapadas pela mais grave crise que este país já experimentou.
A irresponsabilidade política afeta diretamente nossos meios de produção, desestabiliza nossa moeda, obriga as empresas a afastar colaboradores. A corrupção corrói nossos governos e desacredita a Nação. Tudo o que queremos é a limpeza ética e moral tão necessária para que retomemos o caminho do desenvolvimento. Faço questão, portanto, de deixar aqui este registro: a preocupação de todos nós com a retomada da credibilidade do nosso mercado. Pela graça de Deus e a colaboração de nossos funcionários, conseguimos atravessar essa crise até aqui sem demitir, mas com níveis baixíssimos de faturamento.
Nossa indústria gráfica é uma empresa centenária. Já lá se vão 112 anos desde que o Jornal do Commercio, nosso mais longevo matutino foi fundado. Foi na década de 80 do século passado que minha família assumiu o negócio. Logo sentimos a enorme responsabilidade que era manter funcionando uma empresa tradicional, com profundas ligações com a história deste Estado. Lembro aqui que outros títulos tão tradicionais quanto o nosso hoje já não existem mais. É o caso de “O Jornal”, da família Archer Pinto, que durante muitos anos foi referência no nosso jornalismo.
Também vimos nascer e desaparecer outros matutinos, como “A Notícia”, fundada por Andrade Neto; “O Povo”, criado pelos irmãos Dissica e Plínio Valério; o “Jornal do Norte”, comandado pelo empresário Paulo Girardi, e “O Estado do Amazonas”, editado pela família Garcia. Homenageio a todos estes empreendedores aqui hoje, porque sei e sinto na pele que não é fácil manter um jornal nas ruas, principalmente em Manaus. Ainda mais nestes tempos modernos”, em que a todo o momento se profetiza o fim do jornal impresso, engolido pela onda da rede mundial de computadores.
Não, senhores, esta é uma tradição que ainda será mantida por um bom tempo. E se depender de nós, do Jornal do Commercio, pelo tempo de nossas vidas, pelo menos.
Fala-se muito do exemplo do “Jornal do Brasil”, um dos mais tradicionais periódicos brasileiros, que deixou de circular na versão impressa e hoje só existe no mundo virtual. Não se estudam os motivos que conduziram a este momento, mas eu lhes garanto que eles são muito mais questão de gestão do que um sinal dos tempos.
Dizia Umberto Calderaro, fundador de “A Crítica”, que em suas veias circulava tinta de jornal. É uma analogia interessante, que talvez explique a paixão que a leitura de um impresso desperta. Creio, meu caro presidente Antonio Silva, que esta homenagem que hoje recebo é extensiva a todos estes heróis que mantêm viva esta tradição do jornal de papel.
Por isso, quero homenagear também nesta data a empresária Rita Calderaro, sua filha Cristina e seus netos, Dissiquinha, Beto, Tatiana e Cris, que editam “A Crítica” e o tablóide “Hoje em Dia”. Lembro também do empresário Cassiano Cirilo Anunciação e seus filhos Cirilo e Ciro, que comandam o “Diário do Amazonas” e o tablóide “Dez Minutos”. Meu reconhecimento ao empresário Otávio Raman e ao professor João Bosco, presidente e superintendente do “Amazonas em Tempo” e do tablóide “Agora”.
E meu abraço ao companheiro Miguel Mourão, do combativo Maskate.
Quero deixar aqui reconhecido o trabalho de jornalistas, gráficos, jornaleiros, contatos publicitários e funcionários administrativos, dos diretores executivos à faxineira, sem os quais não seria possível manter em pé estes empreendimentos.E, no que diz respeito ao meu amado Jornal do Commercio, minha palavra da mais profunda gratidão vai para meu pai, o jornalista Guilherme Aluízio de Oliveira Silva, e minha mãe, a empresária Selma Bomfim Silva, que me ensinaram a caminhar na estrada da vida e me fizeram o homem que sou hoje.
À minha querida esposa, Adriana Paula, e minhas amadas filhas Catharina e Guilhermina, meu amor e minha gratidão.
À Federação das Indústrias e ao Centro da Indústria, mais do que a gratidão, minhas parabenizações por escolher um setor tão emblemático para homenagear neste dia. A Deus, enfim, o reconhecimento de que nada disso poderia existir se não fosse por sua intercessão. Nós produzimos notícia, um insumo que interfere diretamente em todos os aspectos da nossa vida”, disse Sócrates Bomfim Neto.

Vice-presidente do Jornal do Commercio

Sócrates Bomfim Neto é vice-presidente do Jornal do Commercio, graduado em Administração, pela Escola de Negócios da Universidade de Miami (EUA), na turma de 1998. Possui MBA em Gestão; Inovação e Empreendedorismo, ambos, pela Faculdade Stein da Universidade de Nova Iorque (EUA), diplomado em 2007, estagiou no The Wall Street Journal, no mesmo ano.
No mundo corporativo, Sócrates Bomfim obteve destaque como CEO do Jornal do Commercio, sendo responsável pelas principais mudanças na linha editorial do centenário matutino, que a partir de 1998 adotou o jornalismo com foco principal nas editorias de Economia e Política. Desde 2002, o Jornal do Commercio é certificado pela ISO 9001:2000. E, como CEO da Rádio Baré, retomou a parceria com a CBN Amazônia que passará a ser retransmitida pela FM (Frequência Modulada) em Manaus.
Sócrates Bomfim também ocupa os cargos de vice-presidente da Fieam; vice-presidente da Câmara de Comércio Estados Unidos da América no Amazonas; conselheiro do Sistema Sesi/Senai e do Sebrae; conselheiro do Conselho Municipal de Gestão Estratégica, presidente do Sineja (Sindicato das Empresas Jornalísticas do Estado do Amazonas) e secretário do Sinderpan (Sindicato das Empresas de Radiodifusão, TV e Rádio do Estado do Amazonas).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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