De olho no potencial do mercado brasileiro de bebidas, as indústrias de latas de alumínio aceleram os investimentos. A entrada em operação de novas capacidades possibilitará que, até o início de 2011, o mercado esteja “adequadamente abastecido”, segundo o diretor executivo da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade), Renault Castro.
É também a expectativa dos fabricantes de bebidas, que não pretendem substituir as latinhas por embalagens como PET. “No caso das cervejas, o uso nem é recomendável por conta da conservação”, lembrou o presidente do Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja), Ênio Rodrigues. Já o presidente da Abrir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas), Hoche Pulcherio, ressalta que a vida útil do PET é menor do que a da lata, o que torna o alumínio preferido das indústrias de bebidas.
A Rexam, maior fabricante de latas de alumínio no país, é uma das indústrias que aumenta a sua aposta no mercado brasileiro. A firma pretende elevar a capacidade produtiva anual de 11,5 bilhões de latas de alumínio para 14 bilhões de unidades até o primeiro trimestre de 2011.
Conforme o presidente da Rexam Beverage Can Americas, André Balbi, dos 2,5 bilhões de unidades adicionais, 2,2 bilhões serão decorrentes de investimentos no aumento da capacidade e 300 milhões de ganhos de eficiência.
Cerca de 700 milhões de elevação de capacidade serão decorrentes da transferência de equipamentos da fábrica de Dunquerque (França), para o prédio de antiga unidade da Rexam, em Pouso Alegre (MG). A nova unidade deve começar a funcionar em novembro.
Indústria de latas de alumínio acelera investimentos em 2010
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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