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Indefinição de cidades-sede preocupa setor

O presidente do Sinaenco (Sindicato da Arquitetura e Engenharia), José Roberto Bernasconi, afirmou que a demora da Fifa (Federação Internacional de Futebol) em definir as cidades sede dos jogos está atrasando o governo a colocar em prática as obras que devem ser entregues até 31 de dezembro de 2012.
“Terminais rodoviários e rodoferroviários, sistema de ligação entre as cidades e os aeroportos, sistema de lazer, tudo ainda será estudado e planejado. Enquanto a Fifa não divulgar quais serão as cidades não podemos planejar o que será feito, pois cada cidade tem uma demanda diferente da outra”, afirmou.
Bernasconi disse ainda que até 2012 todas as obras deverão estar concluídas pa­ra a Copa das Confederações, evento que a Fifa realiza no país que sedia a Copa do Mundo. “Temos apenas três anos e meio para planejar, conseguir as licenças ambientais construir, equipar e empregar as pessoas”.
De acordo com o chefe de gabinete do ministro do Turismo, Carlos Alberto da Silva, o governo já encomendou uma pesquisa Fundação Getulio Vargas para identificar quais são as necessidades das 17 cidades que estão na lista da Fifa como possíveis sedes da Copa do Mundo de 2014. “Dessas, apenas 12 serão escolhidas, e enquanto a Fifa não anuncia o ministério quer estudar quais serão as prioridades quando as obras começarem”, disse.
Já o diretor de programas da Secretaria Executiva do Ministério dos Esportes, Alcinio Reis Rocha, ressaltou que a decisão do governo federal é apoiar as cidades candidatas naquilo que é considerado investimento nas obras de infraestrutura urbana, necessárias para a realização da Copa. Segundo Rocha, o governo federal não vai investir recursos do Orçamento da União para o custeio da chamada infraestrutura esportiva.
Com relação a infraestrutura esportiva o governo quer que os recursos venham da iniciativa privada, para a construção de estádios. Para isso, irá traçar um planejamento para atrair recursos da rede privada. “O dinheiro da União será gasto em reforma de aeroportos, nos programas de mobilidade humana, na rede hoteleira e nos transportes”, informou.
O governo brasileiro aguarda a decisão da Fifa, que deve anunciar até o fim de maio as 12 cidades que irão sediar a Copa do Mundo de 2014.

Qualificação profissional é um dos desafios

O ministro do Turismo, Luiz Barretto, afirmou na última quinta-feira, 19, que a infraestrutura aeropoturária e hoteleira brasileira, além da qualificação profissional, são desafios para a Copa do Mundo de 2014. Para Barretto, o evento esportivo representa uma oportunidade para que o país acelere obras prometidas.

Caminho certo

Barretto avaliou que o Brasil está no caminho certo em relação ao setor de turismo, mas ainda há gargalos a serem superados nos próximos cinco anos que antecedem a Copa do Mundo.
“Vamos ter um PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] específico para a Copa do Mundo, que é o da Mobilidade Urbana. Estamos aguardando a definição das 12 cidades que serão sede. Há desafios como a qualificação profissional e a infraestrutura hoteleira, mas estou otimista, com as cautelas necessárias neste ano de grave crise econômica mundial”, declarou o ministro do Turismo.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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