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Incubadora abriga negócios com potencial internacional

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Em tempo de crise econômica, a busca por uma saída criativa e inovadora tem alcançado bons resultados pelas incubadoras de empresas. O Cide (Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial) é um exemplo e como driblar a crise com o apoio profissional e o amparo da família. Para atingir suas finalidades o Cide utiliza o sistema de incubação de empresas, fazendo uma espécie de ponte entre o mercado e o desenvolvimento tecnológico, respeitando as características próprias da região. Hoje o Cide abriga 22 empresas residentes, cada uma num espaço de 120 m², por um custo médio/mês de R$ 1,5 mil.
Segundo o secretário executivo do Cide, José Cunha Barbosa Grosso, o Cide tem a missão de estruturar a criação e o desenvolvimento de empresas inovadoras de base tecnológica com ênfase nos setores de biotecnologia, tecnologia da informação e eletrônica. “Através de ações que contribuam para incentivar o empreendedor e o desenvolvimento socioeconômico do Estado”, salientou.
Em 2013, o Cide passou por uma reestruturação quando perdeu uma de suas mantenedoras, a Fucapi (Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica) responsável pelo pagamento da segurança patrimonial do local. A saída foi conversar com as empresas residentes e reajustar o valor do contrato de uso do espaço, de R$ 800,00 para R$ 1.500,00 (na média). Em contrapartida as empresas residentes conquistaram mais dois anos de permanência no Cide. “Eles aceitaram reajustar o contrato e passar de quatro para seis anos incubados aqui, no Cide, já que estamos enfrentando essa nova crise econômica no Brasil”, informou Grosso.
A procura para participar do Cide é muito grande. Tudo começa pela apresentação do Plano de Negócios, que geralmente é elaborado pelo Sebrae, que possibilita um custo inferior ao aplicado pelos consultores de negócios, algo entre R$ 2 mil a R$ 3 mil, dependendo da complexidade do negócio. “Já é um valor que vai pesar na empresa, por isso nós indicamos o Sebrae para que uma consultora oriente sobre o plano de negócios”, explicou o diretor executivo.
Segundo Grosso, o Cide é a maior incubadora de empresas da região Norte do país. A expectativa para 2016 é que o Brasil saia da crise econômica e institucional e retome o desenvolvimento. “O Brasil saindo da crise é bom para todo mundo. As empresas incubadas também entraram em crise, mas não é uma crise como na indústria que trabalha com capital”, disse. A constatação foi percebida quando as empresas incubadas começaram a atrasar o pagamento do contrato. “O que já é um sinal da crise aqui”, completou.
Três das 22 empresas incubadas no Cide estão fazendo história no mercado nacional e internacional. A marca Amazon Spirit é a primeira aguardente de frutas da Amazônia, iniciando pelo cupuaçu. O projeto foi desenvolvido pelo empresário José Augusto da Silva Cabral, que graças a cachaça de cupuaçu, recebeu o diploma e a medalha de prata do Júri do Concours Mondial de Bruxelles/Brasil 2015 promovido pela Spirits. “Somos os primeiros, na região Norte, a conquistar esse prêmio”, comemorou.

A Amazon Doces
O Doce Sabor da Amazônia, está em fase de expansão de mercado com uma loja em operação no Manauara Shopping, um quiosque no Aeroporto Internacional de Manaus – Brigadeiro Eduardo Gomes e uma loja na cidade de São Paulo/SP. O casal, Jane Barros e Flávio Ennes vão inaugurar, ainda neste ano, mais um ponto de vendas na capital paulista. “Não tem crise para quem gosta de trabalhar de verdade”, disse Jane.
Apostando tudo em um produto genuinamente, o empresário português, Jorge Carlos Secô Neves, diretor da Arabu Amazônia, lançou o Bolo Amazônico, sem glúten, livre de lactose e zero gordura trans. O produto já está em várias prateleiras de lojas conceito de qualidade em Manaus. “Eu e minha família estamos apostando tudo neste produto genuinamente Amazônico”, frisou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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