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Inadimplência do consumidor avança 7,6% em novembro

A inadimplência dos consumidores aumentou 7,6% de janeiro a novembro de 2008, na comparação com o mesmo acumulado de 2007, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência de Pessoa Física.
Quando comparado novembro de 2008 com outubro último, a inadimplência dos consumidores registrou alta de 1,7%. Já na variação anual (novembro de 2008 sobre novembro de 2007), o aumento verificado foi de 8,4%.
O ranking de representatividade da inadimplência das pessoas físicas segue liderado, até novembro deste ano, pelas dívidas com os bancos, que tiveram 43,1% de participação no indicador. Em 2007, de janeiro a novembro, as dívidas com os bancos representaram 39,9% da inadimplência dos consumidores.
Na segunda colocação estão as dívidas com cartões de crédito e financeiras, com uma participação de 33,5% na inadimplência dos consumidores, nos onze meses de 2008. De janeiro a novembro de 2007, esse percentual foi de 30,2%.
Em seguida, de janeiro a novembro deste ano, com representatividade de 21,2% na inadimplência das pessoas físicas estão os cheques devolvidos. No mesmo período de 2007, os cheques sem fundos tiveram participação de 27,4% no indicador.
Fecham o ranking os títulos protestados, com representação de 2,2% até novembro de 2008, abaixo dos 2,6% registrados em igual período de 2007.

Valor das dívidas

No acumulado de janeiro a novembro de 2008, as dívidas com cartões de crédito e financeiras registraram um valor médio de R$ 400,21, com alta de 9,3% ante o mesmo período de 2007. Quanto às dívidas com os bancos, o valor médio verificado, até novembro de 2008, foi de R$ 1.343,82, o que representou uma elevação de 5,2%, quando comparado com o acumulado de janeiro a novembro de 2007.
Os títulos protestados, por sua vez, registraram um valor médio de R$ 970,09 até novembro deste ano, com 10,1% de crescimento sobre os onze meses de 2007. Por fim, os cheques devolvidos registraram um valor médio de R$ 700,82, representando 15,3% de alta, na comparação com o período de janeiro a novembro do ano passado. Para os técnicos da Serasa Experian, a inadimplência cresce em consequência do maior endividamento, em prazos mais longos, de parte da população; dos altos juros no período de abril a setembro; das incertezas geradas pela crise financeira internacional e pela menor oferta de crédito.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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