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Impressoras 3D no auxílio aos hospitais

Divulgação

Em plena pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) faltam equipamentos básicos para profissionais da saúde, como médicos e enfermeiros, atenderem casos suspeitos e até mesmo confirmados de COVID-19. Igual a outros países do mundo, o Brasil também enfrenta esse desabastecimento, que pode ser superado com a ajuda das impressoras 3D. 

Segundo a Associação Médica Brasileira (AMB), mais de 2.500 denúncias foram feitas sobre falta dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) em estabelecimentos de saúde. Como máscaras descartáveis ou ainda capotes impermeáveis, os EPIs são fundamentais para evitar a contaminação pela COVID-19 daqueles que estão tratando os doentes.

Ainda segundo a AMB, em mais de 75% dos estabelecimentos denunciados há relatos da falta de pelo menos três dos EPIs. Já em mais de 30% dos casos, todos os EPIs estão em falta. Vale lembrar que, além da segurança para médicos, esses equipamentos garantem a segurança dos pacientes, evitando a disseminação do vírus, já que os profissionais podem carregar a doença de forma assintomática.

Projeto Hígia

Para solucionar o problema da falta de materiais de proteção, projetos têm surgido para desenvolver esses produtos, a partir de impressoras 3D. É o caso do Projeto Hígia, de abrangência nacional, que deve confeccionar 100 mil protetores faciais, com ajuda de empresas especializadas na área como a Boa Impressão 3D, de Curitiba.

O equipamento que será impresso, ainda pouco conhecido, é formado por uma haste regulável impressa e uma folha de acetato, do tamanho de uma folha de papel A4, fixada por botões impressos ou elástico. Mesmo não descartando as máscaras, é como um escudo físico contra possíveis gotículas que carreguem o novo coronavírus.Segundo Maria Elizete Kunkel, docente Unifesp e integrante do projeto, "com um quilo de PLA, ou seja, a matéria-prima da impressão 3D, é possível imprimir até 25 protetores”. 

Além dos patrocínios, o projeto contou com financiamento coletivo, onde arrecadou mais de 56 mil reais, para a produção. Agora, as equipes estão na fase de produção e distribuição com foco em entender hospitais públicos, como o Hospital Municipal de São José dos Campos e o Hospital São Paulo.

Mais impressoras bem conectadas

Há também outros projetos que usam impressoras 3D para produção de equipamentos de proteção, como as atividades do Sesc-DF que se mobilizou para a produzir máscaras descartáveis e pretende destinar seus produtos para a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Já o Centro Universitário de referência de Sorocaba, a Facens, montou uma fazenda de impressoras 3D para contribuir com o combate dessa pandemia. Durante um mês, 14 impressoras 3D produzirão cerca de 1.000 escudos faciais para proteção de médicos e enfermeiros. Essas peças serão também doadas para hospitais públicos como o Hospital das Clínicas e a Santa Casa de Sorocaba.

Fonte: Redação

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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