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IMPOSTOS

A Argentina ultrapassou o Brasil no ranking de países com maior carga tributária da América Latina em 2012, segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
A arrecadação de impostos na Argentina correspondeu a 37,3% do PIB (Produto Interno Bruto), contra 36,3% do Brasil. O Uruguai ficou em terceiro, com 26,3%. Em último lugar aparece a Guatemala, com a marca de 12,3%
Os índices dos dois primeiros ultrapassam a média de arrecadação de 34% dos países ricos.
No ano passado, a arrecadação na Argentina cresceu 26,3%, contra 25,8% em 2012, de acordo com dados divulgados pela Afip, a Receita Federal do país.
A maior alta em 2013 foi nos impostos vinculados à importação de bens (41,5%). O IVA, taxa relacionada ao comércio e à produção industrial, subiu 30,7%, e o imposto de renda, 32,7%.
A OCDE diz em seu relatório que a carga tributária tem aumentado consideravelmente na América Latina. Em 1990, os impostos representavam 13,6% do PIB da região e, em 2012, passaram a 20,7%.
Para a organização, isso é reflexo de “condições macroeconômicas” mais favoráveis. A alta também se deve às “mudanças de desenhos dos sistemas tributários e do fortalecimento das administrações tributárias.”
A carga fiscal no Brasil continua em crescimento.
A arrecadação no país passou de R$ 354,8 bilhões em 2000 para R$ 1,59 trilhão em 2012, segundo os dados levantados pela OCDE.
O relatório mostra que os impostos sobre bens e serviços são responsáveis pela maior fatia da receita tributária no Brasil, com 44,1%. O INSS aparece em segundo, com 25%, e o Imposto de Renda, com 21,7%.
Para este ano, a carga fiscal deve aumentar de 0,3 a 0,5 ponto percentual, segundo economistas ouvidos pela Folha em dezembro.
Entre as causas do aumento, estão mudanças tributárias feitas em 2013 (e outras em tramitação no Congresso que podem entrar em vigor) que terão impacto no bolso dos brasileiros e no caixa das empresas.
A carga fiscal (soma de todos os tributos pagos pelos contribuintes de cada país em relação ao PIB) subiu mais nos três primeiros anos do governo Dilma Rousseff (2,20 pontos percentuais) do que nos oito do governo de Luís Inácio Lula da Silva (1,58 ponto).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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