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Importações brasileiras batem recordes em novembro com média de US$ 601 mi

Novembro foi um mês de recordes no que diz respeito às importações brasileiras. Por um lado, a média por dia útil de US$ 601 milhões consiste­ no maior resultado médio mensal para a série histórica do comércio exterior. Por outro lado, a taxa de crescimento de 38,7% frente ao mesmo mês do ano passado foi a maior registrada em 2007. Essa taxa supera, igualmente, a expansão de 30,8% no acumulado de janeiro a novembro contra o mesmo período de 2006.

O dinamismo das importações constitui reflexo, por sua vez, da combinação de quatro fatores: o avanço da produção industrial, o aumento do investimento, o aquecimento do consumo e a taxa de câmbio apreciada.

A interação desses fatores resultou na expansão generalizada das compras externas das diversas categorias de uso. As importações de bens de capital cresceram 47,1%; de bens intermediários, 39,1%; de bens de consumo duráveis, 42,2% (impulsionadas, principalmente, pelas compras de automóveis); de combustíveis e lubrificantes, 31,9% e de bens­ de consumo não-duráveis, 31%.

Um exame mais detalhado dos dados revela, todavia, que três categorias de uso sobressaíram-se em termos de taxas de crescimento: bens de capital; bens de consumo duráveis; e matérias-primas e bens intermediários. Dois tipos de comparações sancionam essa conclusão. Em primeiro lugar, essas taxas (respectivamente, 47,1%, 42,2% e 39,1%) superaram a taxa de crescimento do total das importações em novembro (38,9%). Em segundo lugar, elas também ultrapassaram os respectivos ritmos de evolução no acumulado de janeiro a novembro (32,4%; 35,6% e 30,7%).

Finalmente, também é importante considerar as contribuições de cada categoria de uso ao crescimento das compras externas. Por esse critério, o destaque ficou para a categoria de matérias-primas e bens intermediários, que contribuiu com 47% para esse crescimento em novembro, dada a sua elevada participação na pauta importadora (46,8% do total, a mesma de novembro de 2006), seguida por bens de capital (contribuição de 23,6%).

No caso desta última categoria de uso, sua participação no total elevou-se em relação à registrada no mesmo mês do ano anterior (20,7% contra 19,5%), reflexo da sua ex­pressiva taxa de expansão, im­pulsionada pelas decisões de investimento dos empresários­ em um contexto de expectativas favoráveis.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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