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Não sabemos onde residem as maiores irresponsabilidades: (i) Se no ato do PEZÃO em querer contratar empresa de taxi aéreo por até R$ 2,5 milhões; (ii) se na criação de fundo no valor de R$ 3,6 bilhões para financiamento de campanha; (iii) se nos pretensos aumentos de polpudos salários pretendidos pela magistratura; (iv) se nos 16 salários que os funcionários do BNDES recebem por ano, ou seja, dinheiro oriundo do nosso suor que vai para o cofre de União, maior acionista do BNDES, dinheiro público custeando altíssimos salários, havendo casos de alguns auferirem mais do que um Ministro do STF. Diante destes fatos abomináveis e outros ocorridos no Congresso que bem demonstram a existência de uma desconexão entre NÓS e os políticos a revelar que estes, em sua maioria e de forma inescrupulosa, só agem em benefício próprio, temos que os políticos retornaram ao seu pior nível de corrupção; fazendo predominar a barganha dentro de um sistema de conveniências que afasta a moral em benefício da ilicitude. Falta na “Casa do Povo” um dos pilares da luta contra a corrupção: a transparência, ou seja, o verdadeiro conhecimento de atos que resultam na distribuição de cargos, verbas e trocas de favores.
Por isso, Temer é hoje refém do Congresso. E a cada denúncia a conta aumenta porque os “políticos” querem recursos e Temer o seu cargo.

Por 17 votos a 15 aprovaram o distrição e já tentam criar um fundo bilionário para financiar as campanhas eleitorais dos partidos. Há os que afirmam ser o sistema de eleição distrital (puro ou misto) mais democrático. O que nos interessa é a inexistência da troca de favores e a demonstração de sensibilidade que os políticos deveriam ter em suas consciências, até porque se a reforma irá piorar o sistema por conter aberrações é questão ainda a ser discutida. Será ultrajante a presença do “quanto pior, melhor”, e revoltante a mera ideia de que dinheiro público, leia-se nosso, venha financiar idéias e causas partidárias das quais nos afastaram, violando decisão personalíssima nossa, como cidadão, se queremos ou não contribuir.

Em recente pesquisa do IPSOS, ora veiculada, esta indica que “94% dos eleitores brasileiros não se veem representados pelos políticos independentemente de partidos”, o que prova haver uma rejeição quase total. Assim, esperamos que estes eleitores eliminem os atuais deputados federais e senadores em seus respectivos estados.

Com certeza o principal fator que mata a classe política e o governo Temer reside no fato de ser quase inexistente a preocupação com o uso eficiente do dinheiro público, incluindo-se também alguns escalões do Judiciário, da União, e dos Estados. Qual o motivo para se preocuparem com a imagem?
Tanto isto é verdade, que mesmo tentando demonstrar vitalidade o governo vai revisar os “déficits” das contas públicas, propondo alterações das metas para 2017 e 2018, ou seja, para o mesmo patamar do rombo de 2016; tendo o Presidente do Senado garantido que não haverá aumento de tributo.

Cabe sim ao Temer tentar concretizar as reformas necessárias independentemente de sua baixa popularidade, não podendo ser inerte e nem deixar de enfrentar os hábeis populistas, sempre irresponsáveis. Há e sempre houve no cenário politico diferença entre “governabilidade e popularidade”.
Afinal qual é o objetivo do Centrão? Afastar-se de sua legitimidade de representação popular? Ou pressionar Temer em beneficio próprio, mas em detrimento da Nação? Quais seus princípios? Será o imoral dá lá toma cá?

Assim, nada nos surpreende nos oportunistas, até porque já aprenderam muito com Eduardo Cunha que morrerá sua cadeia. Lição de morte e não de vida.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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