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IGP-M se aproxima da estabilidade na segunda prévia do mês de outubro

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) teve desaceleração significativa e ficou quase estável, apontando variação positiva de apenas 0,04% na segunda leitura prévia deste mês. Na mesma leitura de setembro, o indicador apontava alta de 0,41%. A desaceleração nos preços dos alimentos contribuiu para o resultado, segundo dados divulgados ontem pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
No ano, o indicador -utilizado no reajuste de contratos de aluguel- acumula queda de 1,57% nessa modalidade de apuração, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses a queda é um pouco menor, de 1,32%.
A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-10 e do IGP-DI, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. A segunda prévia do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Alimentos in nartura registram queda

O IPA (Índice de Preços por Atacado) teve variação positiva de 0,02% na segunda prévia deste mês, contra alta de 0,55% um mês antes. O índice de preços de Bens Finais passou de alta de 0,91% para 0,26%, com a queda no subgrupo alimentos in natura (de 5,93% para -7,28%).
Já os preços no grupo Bens Intermediários passaram de alta de 0,90% em setembro para ligeira variação negativa de 0,03% neste mês, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 1,45% para estabilidade).

Aceleração nos preços

O índice referente a Matérias-Primas Brutas passou de queda de 0,56% para uma queda menor, de 0,23%, com a aceleração nos preços dos itens: bovinos (-1,62% para 0,44%), arroz em casca (-4,27% para 6,55%) e mandioca (0,20% para 10,87%). Já os preços dos itens: soja em grão (0,83% para -2,51%), leite in natura (-1,85% para -5,96%) e minério de ferro (-1,60% para -5,04%) caíram.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação positiva de 0,03%, contra alta de 0,25% em setembro.
O grupo Alimentação foi o único a apresentar queda (de 0,61% para -0,96%), com destaque para os itens: frutas (7,99% para -4,73%) e hortaliças e legumes (5,49% para -2,88%).
Os outros seis grupos apresentaram avanços: Vestuário (-0,68% para 0,74%), Habitação (0,24% para 0,56%), Transportes (0,09% para 0,40%), Educação, Leitura e Recreação (-0,06% para 0,19%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,05% para 0,18%) e Despesas Diversas (0,35% para 0,41%), com destaque para os itens: roupas (-1,12% para 0,84%), tarifa de telefone fixo residencial (0,00% para 0,57%), álcool combustível (1,25% para 6,47%), salas de espetáculo (-0,90% para 1,29%), salão de beleza (0,47% para 1,15%) e jogos lotéricos (0,82% para 2,86%).

Custo da mão-de-obra

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) apresentou, na segunda prévia de outubro, alta de 0,13%, contra queda de 0,04% um mês antes. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de queda de 0,13% em setembro para alta de 0,17% neste mês. O índice referente ao custo da Mão-de-Obra subiu 0,09% em outubro, após variação positiva de 0,05% no mês anterior.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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