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IGP-M registra alta de 1,98% em junho

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) registrou alta de 1,98% em junho, contra 1,61% em março, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas). A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-DI e do IGP-10 -usados no reajuste, por exemplo, de contratos de aluguel-, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,89% neste mês, contra 0,68% um mês antes. As principais contribuições vieram dos grupos alimentação (1,77% para 2,20%) e habitação (0,02% para 0,41%), com destaque para os itens arroz e feijão (0,56% para 11,16%), carnes bovinas (2,79% para 6,72%) e tarifa de eletricidade residencial (-2,02% para -0,39%).
Também subiram os grupos educação, leitura e recreação (0,19% para 0,38%) e despesas diversas (0,05% para 0,23%), com destaque para cursos de informática (-2,44% para 2,51%) e mensalidade para TV por assinatura (-0,79% para 0,29%).
Já os grupos transportes (0,28% para 0,05%), saúde e cuidados pessoais (0,86% para 0,66%) e vestuário (0,61% para 0,46%) registraram desaceleração, com destaque para os itens gasolina (0,23% para -0,01%), medicamentos em geral (2,01% para 0,60%) e roupas (1,16% para 0,81%).
O IPA (Índice de Preços por Atacado) subiu 2,27%, contra 2,01% um mês antes. O índice relativo aos bens finais subiu 1,23% neste mês, contra 1,11% em maio. Excluindo os subgrupos alimentos “in natura” e combustíveis, o índice desacelerou para 0,61%, contra 1,43% em maio.
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) subiu 2,67% deste mês, acima do 1,10% do mês anterior. Os três grupos componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. O grupo Mão-de-Obra passou de alta de 0,96% em maio para 3,75% em junho. A aceleração foi conseqüência de reajustes salariais ocorridos nas cidades de Brasília, Fortaleza, Goiânia, Florianópolis e São Paulo. A taxa do grupo Materiais avançou de 1,42% para 1,70%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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