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IGP-10 apresenta deflação de 0,12% em julho

A deflação começou a perder força nos IGPs (Índices Gerais de Preços). O IGP-10 (Índice Geral de Preços -10) teve queda de 0,12% em julho, ante -0,22% em junho, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas).
A taxa negativa do indicador também foi mais fraca do que o IGP-M de junho (-0,18%), usado para reajustar preços de aluguel; e o IGP-DI de junho (-0,13%), indexador das dívidas dos Estados junto à União. De uma maneira geral, o movimento dos indicadores acompanhou a perda de força na deflação do atacado, que representa 60% dos IGPs. No IGP-10, eles também caíram menos de preço, de junho para julho (de -0,69% para -0,21%).
O economista da LCA Consultores, Fábio Romão, projeta que o IGP-M e o IGP-DI de julho já mostrarão taxas muito perto de zero Para o primeiro, ele trabalha com variação negativa de 0,02%, enquanto para o segundo indicador a taxa projetada está em ligeira alta, de 0,10%.

Ritmo lento

O coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros diz que não acredita em taxas negativas para os próximos meses.
Quadros lembrou o comportamento das commodities no atacado, que não mostram mais quedas de preços generalizadas.
Isso vai puxar para cima a inflação atacadista, que representa 60% dos IGPs, e deve dar um fim à deflação nos indicadores, observada em junho e em julho. “O IGP-10 e os outros IGPs devem voltar a subir. Não acredito em um terceiro mês seguido de deflação”, afirmou.
Com o resultado, a consultoria Tendências renovou apostas de uma queda de 0,05% para o IGP-M de julho.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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