O iFood recebeu aval da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para realizar voos experimentais com drones para reduzir o tempo de suas entregas. Os primeiros testes devem ser realizados em Campinas a partir de outubro.
Vale destacar, porém, que você não receberá seu pedido na porta da sua casa por meio de um drone, pelo menos em um primeiro momento. O equipamento fará um trajeto de 400 metros entre a praça de alimentação de um shopping e uma estrutura do iFood. A pé, o trajeto leva em média 12 minutos, mas com o drone deve durar apenas dois. Depois disso, um entregador humano terminará o caminho.
Uma segunda rota de voo fará um trajeto de 2,5 quilômetros entre o centro de operações do aplicativo até um condomínio próximo. É esperado que o drone leve quatro minutos para concluir o percurso, o que hoje leva 10.
A autorização acontece em um momento em que cada vez mais bares e restaurantes buscam o comércio eletrônico como alternativa, principalmente por conta da pandemia de coronavírus e a necessidade do isolamento social. Apenas no iFood, o número de estabelecimentos cadastrados subiu de 160 mil em março para 212 mil em junho. No mesmo período, as entregas realizadas foi de 30 milhões para 39 milhões.
Para que o aplicativo possa aumentar a escala das suas operações com drones, serão necessárias novas autorizações da Anac. Para que isso aconteça, os resultados destes testes terão grande importância. O iFood já mapeou em torno de 200 cidades nas quais poderá usar o modelo se for bem sucedido.
Tecnologia inovadora purifica água marinha com ajuda da energia solar
Um grupo internacional de pesquisadores, liderado pela Universidade Monash, na Austrália, desenvolveu uma tecnologia capaz de transformar água marinha em água potável em menos de 30 minutos a partir do uso de energia solar. Para isso, os cientistas criaram uma rede organometálica (MOF) chamada PSP-MIL-53.
Os MOFs são compostos formados por íons metálicos e têm como característica a alta porosidade e elevada superfície de área interna. O grupo de pesquisadores introduziu uma substância chamada acrilato de espiropirano nos poros do MOF Mil-53, que é conhecido por seus efeitos de adsorção de moléculas.
Em estudo publicado na revista Nature Sustainability, a equipe aponta que o PSP-MIL-53 foi capaz de garantir 139,5 litros de água doce por quilo de MOF em um período de 24 horas, com baixo consumo de energia. Os experimentos envolveram a dessalinização de amostras de água com Total de Sólidos Dissolvidos (TDS) 2.233 ppm (partes por milhão) provenientes de rios, lagos e aquíferos.
A Organização Mundial da Saúde determina que uma água própria para consumo deve conter um TDS menor que 600 partes por milhão. Com ajuda do PSP-MIL-53, os pesquisadores atingiram um índice inferior a 500 partes por milhão em apenas de 30 minutos e ainda conseguiram regenerar o MOF para reuso em quatro minutos a partir de energia solar.
Empresa israelita ‘reinventa a roda’
A Ree, uma empresa sediada em Tel Aviv, Israel, afirma ter revolucionado a forma de se fabricar os veículos, em especial os movidos a eletricidade. Com a mudança, há uma liberação de espaço que permite mais liberdade para os projetistas.
A grande alteração feita pela empresa está nas rodas. Elas estão conectadas a uma base plana junto com todos os demais componentes do veículo, como motor, transmissão, suspensão e freios. “Os conceitos do passado são limitados e restringem a capacidade da indústria automotiva de perceber a realidade elétrica e autônoma pela qual eles estão buscando”, destacou Daniel Barel, CEO da Ree.
A novidade permitiu criar uma base que pode ser usada para qualquer veículo, desde carrinhos de golf a uma caminhonete off-road. Isso porque, acima dessa base plana, é possível fazer tudo o que o projetista imaginar, já que os componentes vitais do veículo se encontram todos dentro dela.
“Podemos ver que a tecnologia da Ree tem um enorme potencial no mundo da direção autônoma, pois torna o processo de eletrificação altamente eficiente com sua nova plataforma modular”, destacou a empresa, acrescentando que “na Ree, acreditamos que, para acelerar a revolução automotiva, precisamos reinventar a roda – literalmente”.
Motores para carros elétricos
Mesmo com a Tesla estando alguns passos à frente no setor de carros elétricos, outras montadoras têm investido bastante em modelos movidos com energia elétrica. Agora, a Bentley acredita ter descoberto algo que pode inovar o mercado de veículos elétricos nos próximos anos.